Uma onda de calor muito intensa está atingindo o Brasil neste momento e segue para a sua fase mais intensa. O pico do calor será registrado ao longo dos próximos dias, durante o fim de semana, e vários municípios do Sul, Sudeste e Centro-Oeste registrarão recordes de temperatura máxima.
"Transporte demorou mais de uma hora para chegar. Antes, passava de 30 em 30 minutos. Agora, está demorado e lotado", diz auxíliar de serviços gerais, que usa diariamente o transporte público para chegar ao trabalho.
No Sudeste, a massa de ar frio chegará até as regiões mais litorâneas, fazendo as temperaturas caírem no leste de São Paulo, incluindo a capital paulista, e também no Rio de Janeiro. Nas cidades do interior, no entanto, o calor vai continuar.
O motivo é a chegada de uma frente fria, que está prevista para romper o bloqueio a partir do próximo fim de semana. Essa frente fria avançará pelo Sul do país e seguirá em direção ao Sudeste e Centro-Oeste.
Depois disso, explica Andrea Ramos, as temperaturas voltam a subir um pouco, mantendo o padrão esperado para agosto, que é de frio moderado e seco, com previsão de novas frentes frias menos intensas.
O presidente destacou ainda que os quatro maiores fundos ambientais possuem um saldo de mais de U$S 10 bilhões, mas que os países pobres não conseguem acessá-los por barreiras burocráticas.
O grande diferencial do Animaparque é interiorizar a produção de animação no país e fazer desenvolvimento com sustentabilidade, diz Delânia Azevedo, do Grupo Energisa, que apoia a iniciativa.
O principal responsável por essa onda de calor extremo e pela inibição das chuvas é um padrão de bloqueio atmosférico que se estabeleceu sobre a porção central da América do Sul, formando uma bolha de calor sobre o país. Climaticamente, esse bloqueio está sendo impulsionado pelo El Niño e também por outros fenômenos, em especial a fase positiva do Dipolo do Oceano Índico.
Nesta quinta-feira (25), são esperadas poucas alterações no tempo, com a massa de ar seco permanecendo predominante e mantendo o clima estável na maior parte do Brasil. No entanto, o padrão de bloqueio atmosférico está prestes a chegar ao fim.
"Dessa vez, o frio pode até provocar geada na Região Sul e também na Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, mas ele não será tão intenso como a frente fria anterior", explica Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na semana que vem, mais especificamente durante a terça-feira (26), uma frente fria vai avançar a partir do Rio Grande do Sul em direção ao Sudeste. Sobre o Estado gaúcho, este sistema causará acumulados de chuva expressivos que podem ultrapassar os 100 mm. Nos demais Estados, no entanto, a frente causará apenas chuvas fracas, especialmente nas regiões litorâneas.
Enquanto isso, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua mantendo um padrão de umidade e chuvas intensas entre o Amazonas e Roraima. Nesses próximos cinco dias, os volumes de chuva podem ultrapassar os 100 mm.
No entanto, a chuva ajudará a manter a umidade do solo e também será benéfica para aumentar o nível dos reservatórios, mesmo que de forma pontual.
Até o dia 30 de maio, esperam-se chuvas espalhadas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e grande parte de Mato Grosso do Sul. São esperados volumes acima de 60 mm desde o norte gaúcho até o extremo sul de Mato Grosso do Sul, o que pode prejudicar e temporariamente interromper as atividades agrícolas.
A semana deve chegar ao fim junto a formação de uma nova frente fria em parte do Brasil. De acordo com informações da Climatempo, a previsão para sexta-feira (15) é a de que essa condição climática atinja boa parte do Rio Grande do Sul, sobrevoando, inclusive, a capital Porto Alegre.
Em meio a essa situação, é natural se perguntar se há alguma previsão de queda das temperaturas. Felizmente, dependendo da sua cidade, o calor pode dar uma trégua já no início da semana que vem.
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Presidente participou, ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de reunião com representantes de povos e chefes de Estado de países com florestas, como o presidente da França, Emannuel Macron.
De acordo com o CGE, existe uma alta probabilidade de novos recordes de temperatura máxima entre a sexta-feira (22) e o domingo (24), quando municípios do Sul e especialmente do Sudeste e Centro-Oeste podem registrar temperaturas superiores a 40 graus.
Associada à essa frente fria, uma massa de ar frio vai avançar pelo país no mesmo dia e trazer um alívio para o calor, ao menos em parte dos municípios. Isso inclui a região Sul como um todo, exceto o oeste do Paraná, que continuará com o tempo quente.
"Essa frente fria está concentrada na Argentina e se deslocará mais em direção ao oceano. A anterior, em julho, também veio da região polar, mas acabou adentrando mais no território brasileiro, reduzindo as temperaturas de uma forma acentuada", completa.
A notícia ruim é que essa pequena onda de frio será curtíssima. Na quinta-feira (28), infelizmente, o calor intenso já terá retornado para estas regiões. Em todos os demais estados do Sudeste e Centro-Oeste, o calor continuará persistindo por pelo menos por mais uma semana.