Especialmente durante a infância e a adolescência, pessoas com escoliose são alvo de piadinhas – algo que, principalmente nessa faixa etária, afeta a autoestima.
Caso seja verificado algum sinal ou sintoma relacionado com a escoliose, é importante consultar o ortopedista para que seja possível fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, caso seja necessário.
A escoliose, como seu próprio nome de origem grega se define, refere-se a um problema na coluna em que a mesma sofre uma deformação de curvatura lateral que modifica as estruturas das vértebras e costelas, causando complicações em longo prazo, por isso que é muito discutido e em alguns casos mais severos, a sugestão médica para o tratamento cirúrgico para a escoliose.
O diagnóstico da escoliose é feito pelo ortopedista a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, além de ser recomendada a realização de alguns exames de imagem para verificar o grau de desvio da coluna. Inicialmente o médico realiza um exame físico que consiste no seguinte teste:
Na maioria dos casos é possível atingir a cura da escoliose com o tratamento adequado, no entanto, a forma de tratamento e as chances de cura variam bastante de acordo com a idade da pessoa:
A escoliose é um desvio de curvatura da coluna vertebral, de forma tridimensional. É uma condição bem comum que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta a população geral em aproximadamente 2% a 3%.
A cirurgia é indicada quando há mais de 30 graus de escoliose em jovens e 50 graus em adultos, e consiste em colocar alguns parafusos ortopédicos para posicionar a coluna da forma mais ereta possível, mas na maioria das vezes ainda assim não é possível deixar a coluna completamente centralizada, mas é possível melhorar muitas deformidades. Antes e depois da cirurgia é recomendado fazer sessões de fisioterapia para melhorar os movimentos, aumentar amplitude, elasticidade, e combater a dor nas costas.
Dr. Omar José Gomez Miranda é um médico altamente qualificado em anestesiologia e tratamento da dor. Formado por universidades prestigiadas como a Universidad Mayor de San Andres na Bolívia e a Universidade de Brasília, ele é especialista em Anestesiologia com reconhecimento de diversas associações médicas brasileiras.
Mudar o estilo de vida, para evitar que outros desconfortos na coluna apareçam é altamente indicado, logo, evitar o cigarro, o excesso de bebidas alcoólicas e a obesidade, sem dúvida, são um bom começo para o bem estar completo de um indivíduo.
Há casos bem graves, no entanto, que provocam dores nas costas, problemas de postura e até compressão de órgãos internos e dificuldades para respirar.
Assim, é possível separar apenas as hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos, as células mais numerosas do sangue) e o paciente pode pode receber o próprio sangue novamente, em um autotransplante.
Apesar da junção que é feita entre as vértebras, a coluna continua com uma boa mobilidade, pois os outros segmentos não fusionados, costumam compensar o movimento perdido. Assim o paciente consegue realizar suas atividades cotidianas com muita qualidade.
A cirurgia de artrodese dura de 3 a 5 horas, dependendo da especificidade do caso. Geralmente, a pessoa recebe uma anestesia geral, o que evita qualquer incômodo durante a operação. O cirurgião, então, irá realizar incisões para atingir o local do procedimento e corrigir a curvatura.
Em quadros congênitos, onde o paciente nasce com uma alteração na coluna, geralmente são notadas malformações vertebrais e outras alterações podem estar presentes em órgãos distantes (coração, rins, etc).
Além da compressão, em curvas acentuadas, o paciente pode apresentar dores constantes na região da coluna e assimetria em outras partes do corpo, como os ombros, quadris e pernas.