Após uma refeição, a leptina é liberada do tecido adiposo e estimula nosso cérebro a suprimir o apetite (saciedade) e a aumentar o metabolismo. Existe assim uma relação direta entre a quantidade de tecido adiposo e níveis de leptina, de modo que o aumento da reserva de gordura eleva os níveis de leptina no sangue.
Alimentos com baixo índice glicêmico (IG), como nozes, vegetais e grãos, liberam energia mais lentamente do que aqueles com IG alto, como pão branco e açúcar. Por isso, ingerir alimentos de baixo IG controla o apetite, ao aumentar os níveis de hormônios intestinais que nos fazem sentir saciedade.
Um grupo de apenas 5 mil neurônios localizados na base do cérebro, em uma região chamada hipotálamo, não controla somente a fome e a saciedade.
Os sentimentos de medo, frustração, ansiedade, estresse e preocupação provocam a vontade de querer comer algo, mas sem ter clareza de qual alimento se deseja. Geralmente, as pessoas optam por alimentos mais calóricos, ricos em gorduras e carboidratos, os quais oferecem uma sensação de conforto e prazer.
Os sinais de fome e saciedade vão para o hipotálamo, uma estrutura cerebral que analisa e gera as respostas apropriadas.
Uma vez identificados os neurônios que controlam a saciedade, situadas no hipotálamo, a região do cérebro que regula nossos mecanismos básicos de sobrevivência, os pesquisadores observaram que os sinais dessa área se comunicam com outra na parte de trás do cérebro conhecida como núcleo lateral parabraquial.
A fome hedônica é um comportamento muito comum, e todas as pessoas acabam passando por ela em algum momento da vida, mas o importante é saber identificar quando a fome é real e quando não é. A fome “real” ocorre quando o corpo precisa se alimentar e os sinais mais claros são tontura, dores na cabeça e no estômago.
Os neurônios de AGRP/NPY são orexigenos, ou seja, estimulam o apetite, esses neurônios sao inibidos pela leptina e sua atividade também é modulada por hormônios gastrointestinais. Os neurônios de pro-opiomelanocortina (POMC) são anorexígenos, inibem o apetite e são ativados pela leptina.
O tecido adiposo branco é responsável pela maior parte da leptina produzida pelo organismo. Outros órgãos produzem leptina em menor quantidade: estômago, placenta e tecido adiposo marrom (11-13).
Onde o hormônio leptina se encontra e exerce suas ações? Se você se perguntou onde encontrar o hormônio leptina, saiba que ele é produzido pela nossa gordura corporal – pelo tecido adiposo.
Você pode apostar em folhas verdes, cereais como aveia, frutas e legumes, e alguns grãos, como feijão. Já as proteínas magras inibem a grelina e aumentam a leptina. Boas opções são peito de frango e ovos.
A solução é simples. Os alimentos ricos em antioxidantes aumentam a sensibilidade à leptina. Perder peso tem o mesmo efeito. Por isso, quanto mais peso você perde, mais forte é o efeito da leptina.
Esse hormônio é encontrado e produzido no estômago. Esse hormônio também possui outras funções importantes como secreção ácida, motilidade do estomacal, atua sobre a função endócrina do pâncreas e no metabolismo da glicose. A grelina é conhecida por ter efeitos contrários à leptina.
Proteínas de alto valor biológico, como as carnes magras e os ovos, inibem a ação da grelina, relacionada à fome, e aumentam a ação da leptina, conhecida como o hormônio da saciedade.
A leptina é um petídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar. Além dos avanços no estudo da célula adiposa, um novo hormôrnio relacionado ao metabolismo foi descoberto recentemente, a grelina.
A grelina, ao contrário da leptina, é um hormônio que estimula o apetite, é produzido pelas células do estômago e está diretamente envolvida na regulação a curto prazo do balanço energético. Além disso, estimula a lipogênese (síntese de gorduras) e reduz a taxa metabólica", afirma Carine.
É que ela regula o ciclo de produção de hormônios como o cortisol, liberado em situações de estresse; a leptina e a grelina, que regulam a fome; e o hormônio do crescimento, que auxilia na reparação de danos celulares.
A Grelina, também conhecida como o "hormônio da fome", é um hormônio peptídeo produzida principalmente pelas células épsilon do estômago e do pâncreas quando o estômago está vazio e atuam no hipotálamo lateral e no núcleo arqueado gerando a sensação de fome.
Dentre suas funções, a adiponectina apresenta três principais papéis: função metabólica regulatória e sensibilizadora da insulina no fígado e nos músculos atua como citocina anti-inflamatória e vasculoprotetora, além de exercer importante fator cardioprotetor na presença da síndrome de isquemia e reperfusão.
Resistina administrada intraperitonealmente eleva a glicemia plasmática e induz a uma significante resistência insulínica hepática. ... Adicionalmente, anticorpos anti-resistina diminuem a glicemia e melhoram a sensibilidade à insulina em ratos obesos35. Estudos em humanos ainda são muito controversos.
INTERLEUCINA 6 (IL-6) Inibe a lipoproteína lipase, induz a lipólise e aumenta a captação de glicose. Os seus níveis estão aumentados na obesidade (tanto os séricos como os do tecido adiposo) e diminuem com a perda de peso.
Conclui-se que indivíduos com excesso de peso apre- sentam maior secreção de adipocinas pró-inflamatórias e menor das anti-inflamatórias, caracterizando a obesidade como uma inflamação crônica, o que promove grande im- pacto em diversas funções corporais que estão fortemen- te correlacionadas a doenças cardiovasculares ...
A obesidade hoje tem sido vista como um estado inflamatório de baixa intensidade. Isso se deve ao fato do tecido adiposo branco produzir uma séria de citocinas ou adipo- citocinas que estão envolvidas nesse processo inflamatório.
Estudos posteriores verificaram que, em indivíduos obesos, o tecido adiposo aumenta a capacidade de síntese de moléculas com ação pró-inflamatória, como as citocinas e adipocinas já citadas nesse trabalho, além da proteína C reativa, do fator de transformação do crescimento beta (TGF-β), da molécula de adesão ...
A melhor forma de reduzir a inflamação do corpo é diminuir a ingestão dos alimentos pró-inflamatórios e aumentar a ingestão dos alimentos anti-inflamatórios. Além disso, o consumo equilibrado de alimentos com ômega 6 (pró-inflamatório) e ômega 3 (anti-inflamatório) auxilia no controle da inflamação.