Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.
Os aspectos principais que definiram o pensamento social de Rousseau foram: a concepção de que a natureza humana é boa (o que o colocou frontalmente em oposição ao filósofo do século XVI Thomas Hobbes) e de que, derivada dessa concepção, a sociedade é quem a corrompe.
Voltaire acreditava que o ser humano deveria ser livre para expressar sua vida criativa, sem interferências de cunho moral e religioso. Ele era contra o absolutismo e a favor da separação entre Igreja e Estado, ou seja, foi um dos primeiros defensores da ideia de Estado Laico.
Pode-se dizer que o que corrompe a natureza humana para Rousseau é o ambiente no qual ele está inserido, ou seja, são os outros homens, os grupos e a sociedade no qual ele vive.
O ponto de partida da filosofia de Rousseau é uma concepção de natureza humana representada pela famosa ideia: “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe” (Contrato Social, livro I, cap. 1), à qual se acrescenta a ideia de que “o homem nasce livre e por toda parte se encontra acorrentado”.
No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.
O conceito de Estado de Natureza é uma abstração teórica que se refere a um "momento" em que os seres humanos organizavam-se apenas sob as leis da natureza. É um momento anterior ao surgimento de qualquer tipo de organização social e do Estado Civil.
No estado de natureza, situação em que segundo a doutrina contratualista ohomem ainda não instituiu o governo civil, John Locke entende que os indivíduossão iguais, independentes e estão plenamente livres para decidir suas ações, disporde seus bens e regular os semelhantes que possam vir a ofender os seus ...
Segundo os filósofos contratualistas, há um período da humanidade, que é o período pré-social, em que o ser humano encontra-se em seu estado de natureza. O estado de natureza é o período em que a sociedade ainda não se formou, quando não há uma lei civil e, portanto, uma civilização para amparar o convívio social.
Estado de natureza é o estado anterior à constituição da sociedade civil. Ou seja, sem regras. É também a condição em que o homem, pela sua segurança, depende unicamente de sua própria força e há temor constante da morte violenta.
Locke, assim como Hobbes, acredita no ser humano no seu estado de natureza. ... Ao contrário de Hobbes; em que o estado de natureza é um estado de guerra, insegurança e violência; o estado de natureza lockiano é um estado de paz e harmonia com homens dotados de razão e consumidores da liberdade e dos direitos naturais.
Primeiramente há necessidade de conceituar o termo Estado de Natureza. Este pode ser entendido como a ausência de sociedade, é anterior a sociedade civil. ... Segundo Hobbes, não seria possível a sobrevivência da humanidade sem a existência de regras, por esta razão surge a sociedade civil.
Os homens se reuniram e estabeleceram o contrato social, dessa forma nasceu o ESTADO POLÍTICO. Ou seja, criação de leis e regras para obter paz e segurança; PARA LOCKE: ESTADO NATURAL: o homem é trabalhador.
Os chamados "contratualistas" são os filósofos que defendiam que o homem e o Estado fizeram uma espécie de acordo - um contrato - a fim de garantir a sobrevivência. O ser humano, segundo os contratualistas, vivia no chamado Estado Natural (ou estado de natureza), onde não conhecia nenhuma organização política.
Verificado por especialistas Hobbes, assim como Locke, é conhecido por ser um dos filósofos sociais do contratualismo. Apesar de suas ideias afirmarem que é preciso passar por um estado civil se o estado de natureza presupõe liberdade, vida e propriedade, eles não seriam garantidos por limites formais.
Assim é no poder centrado na pessoa do Soberano, que se constitui a Sociedade civil, pois, no pensamento de Thomas Hobbes, somente em uma única vontade e em um único corpo é que pode ser concebida uma condição de paz, que em sua obra torna-se sinônimo de Estado civil.
Resposta: O ESTADO DE NATUREZA : PODE SER ENTENDIDO COMO A AUSÊNCIA DA SOCIEDADE, SENDO ANTERIOR A SOCIEDADE CIVIL. ... JA O ESTADO DE SOCIEDADE PODE SER ENTENDIDO QUE ELE É AO CONTRÁRIO DO ESTADO DE NATUREZA POIS, POSSUI ESTADO, LEIS JURÍDICAS, ORGANIZAÇÃO POLÍTICA, NORMAS DE MORAL E PROPRIEDADES PRIVADA.
Locke em suas teorias foi de acordo ao Estado Democrático, por outro lado, Thomas Hobbes vai de encontro a uma perspectiva totalitária. ... Por fim, Hobbes também defende que a igualdade é um fator contribuinte para a guerra de todos os indivíduos, proporcionando uma luta acirrada pelos direitos individuais de cada um.
Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a idéia de que a origem do Estado está no contrato social.
Hobbes acima de tudo não acreditava na Democracia e não acreditava na capacidade de organização humana por si. Para o Rousseau o homem é fundamentalmente bom. ... “O homem é bom por natureza, a sociedade que a corrompe” é a frase que marca o pensamento central de Rousseau cerca da natureza do ser.
Vamos lá: Rousseau: Retornando a ideia do estado de natureza para Rousseau, este acreditava que o Homem era bom antes da sociedade. ... Jonh Locke: Para Locke, ao contrário de Hobbes, o Homem vivia em um estado de natureza de igualdade, onde já existia a propriedade privada e a justiça.
Apenas esta semelhança. As diferenças são que: Aristóteles considera o homem um animal político, e voltado para a política, sendo a virtude o fim ultimo do mesmo. Para Thomas Hobbes o homem vive em seu estado de natureza, conforme seus instintos para manter a vida e as paixões para adquirir poder.
Para Hobbes a não-agressão ocorreria baseada no medo - o Estado, com o monopólio da violência, violentamente coibiria as agressões -, enquanto que para Locke se dava pelo respeito - de modo que a "concórdia geral" seria imposta pela violência no primeiro caso e "imposta" pelo acordo mútuo no segundo.