As mudanças climáticas provocadas pelos seres humanos estão causando perigosas e generalizadas rupturas na natureza e afetando as vidas de bilhões de pessoas em todo o mundo, apesar dos esforços para reduzir riscos.
Ação urgente - Aumento de ondas de calor, secas e enchentes já estão ultrapassando os limites de tolerância de plantas e animais, levando a mortalidade em massa de espécies como árvores e corais. Estes extremos climáticos estão ocorrendo simultaneamente, causando impactos em cascata, cada vez mais difíceis de gerenciar. Eles têm levado milhões de pessoas a fome intensa e insegurança hídrica, especialmente na África, na Ásia, na América do Sul e Central, nas Pequenas Ilhas e no Ártico.
“Ecossistemas mais saudáveis são mais resilientes às mudanças climáticas e proporcionam serviços críticos para a vida, como alimentos e água limpa”, afirmou o co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC, Hans-Otto Pörtner. “Ao restaurar ecossistemas degradados e efetivamente e equitativamente conservando entre 30 e 50% do território da terra, de fontes de água e de habitats oceânicos, podemos acelerar o progresso rumo ao desenvolvimento sustentável, mas adequar o apoio financeiro e político é essencial”.
O relatório claramente afirma que Desenvolvimento Climático Resiliente já é desafiador com os atuais níveis de aquecimento. Será ainda mais limitado se o aquecimento global superar 1,5 graus Celsius. Em algumas regiões, será impossível se a temperatura global exceder dois graus Celsius. Os principais resultados reforçam a urgência para ação climática, focando na equidade e na justiça. Financiamento adequado, transferência de tecnologia, comprometimento político e parcerias conduzirão a uma adaptação de mudanças climáticas mais efetiva e reduções de emissão.
Para evitar a crescente perda de vida, de biodiversidade e de infraestrutura, ação ambiciosa e rápida é necessária para adaptar as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que cortes expressivos e rápidos são feitos na emissão de gases de efeito estufa. Segundo o Relatório, o progresso na adaptação é desigual até aqui e há aumento de lacunas entre ação tomada e o que é necessário para lidar com o aumento dos riscos. Estas lacunas são maiores entre as populações de menor renda.
“Nossas avaliações mostram claramente que enfrentar todos estes diferentes desafios envolve todos – governos, setor privado, sociedade civil – trabalhando junto para priorizar a redução de riscos, assim como a equidade e justiça na tomada de decisão e nos investimentos, afirmou a co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC, Debra Roberts.
“Juntas, a crescente urbanização e as mudanças climáticas criam riscos complexos, especialmente para aquelas cidades que já enfrentam crescimento urbano mal planejado, altos níveis de pobreza e desemprego e falta de serviços básicos”, afirmou Debra Roberts.
“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer outro atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável”, afirmou Hans-Otto Pörtner.
A conclusão é dos cientistas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado no último em 28 de fevereiro.
Cidades – O relatório dá uma avaliação detalhada dos impactos, riscos e adaptação das mudanças climáticas nas cidades, onde vive mais da metade da população do mundo. A saúde das pessoas, suas vidas e seus meios de subsistência, assim como as propriedades e infraestrutura crítica, incluindo sistemas de energia e transporte, estão sendo cada vez mais afetados negativamente pelos perigos das ondas de calor, secas e enchentes, assim como as mudanças lentas, incluindo no nível dos oceanos.
Proteger a natureza – Existem opções para se adaptar às mudanças climáticas. O documento dá novas visões sobre o potencial da natureza não apenas para reduzir os riscos climáticos mas também para melhorar a vida das pessoas.
Sobre o IPCC - O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima é o organismo da ONU promotor da ciência relacionada às mudanças climáticas. Ele foi criado em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para equipar líderes políticos com avaliações científicas periódicas sobre as mudanças climáticas, suas implicações e riscos, bem como a proposição de estratégias de adaptação e mitigação.
“Mas as cidades também apresentam oportunidades para ação climática – edifícios verdes, suprimentos confiáveis de água limpa e energia renovável e sistemas de transporte sustentáveis que conectam as áreas urbana e rural podem levar a uma sociedade mais inclusiva e justa”.
Os cientistas afirmam que as mudanças climáticas interagem com tendências globais, como o uso não sustentável de recursos naturais, a crescente urbanização, as desigualdades sociais, perdas e danos dos eventos extremos e da pandemia, colocando em risco o desenvolvimento futuro.
As mudanças climáticas provocadas pelos seres humanos estão causando perigosas e generalizadas rupturas na natureza e afetando as vidas de bilhões de pessoas ao redor do mundo, apesar dos esforços para reduzir riscos. As pessoas e os ecossistemas estão menos capazes de lidar com as consequências e são os mais afetados, afirmaram cientistas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em 28 de fevereiro.
O mundo enfrenta inevitáveis e múltiplos riscos climáticos nas próximas duas décadas com o aquecimento global em 1,5 graus Celsius. Até mesmo exceder temporariamente o nível de aquecimento resultará em impactos severos adicionais, alguns irreversíveis. Riscos para a sociedade aumentarão, incluindo para a infraestrutura e comunidades em zonas costeiras baixas.
O Grupo de Trabalho introduz diversos novos componentes ao último relatório: um deles é uma seção especial sobre os impactos das mudanças climáticas, riscos e opções para ação das cidades e comunidades a beira bar, florestas tropicais, montanhas, pontos de biodiversidade, áreas secas e desertos, Mediterrâneo e regiões polares. Outro é um atlas que apresenta os dados dos resultados em impactos e riscos das mudanças climáticas observados e projetados em escalas regionais e global, oferecendo mais insumos para os tomadores de decisões.
-demora mais para estragar; -inibe certos hormônios que em quantidades elevadas podem estragar ou não desenvolver tão bem; Enfim, esses são alguns pontos positivos, quanto aos pontos negativos, desde que o cientista saiba exatamente o que está implementando, já que 1 gene cria 1 proteína, não há nenhum perigo.
Riscos e desvantagens
O objetivo do melhoramento genético na pecuária é conseguir fazer com que os animais de um rebanho tenham características positivas de produção. ... O mais importante é entender cada rebanho, ou seja, quais são as características necessárias ao incremento através da genética.
O melhoramento genético de plantas é a ciência que tem como objetivo aumentar a frequência de bons alelos nas populações dos vegetais, para que sejam desenvolvidas suas qualidades ou para adicionar características que vão desempenhar uma função benéfica à produção agrícola.
A Genética é a parte da Biologia que estuda os genes e os mecanismos que garantem a hereditariedade. Desde a antiguidade, o homem busca entender como ocorre a transmissão das características de um ser para outro.