A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo rígido encontrado em várias partes do corpo, que incluem a superfície das articulações, a orelha, o nariz e os discos intervertebrais. Embora mais rígida e menos flexível do que o músculo, a cartilagem não é tão rígida quanto o osso. Essas propriedades permitem que ela tenha funções importantes no organismo. O revestimento das superfícies articulares, por exemplo, permite a absorção de impactos e o deslizamento entre os ossos. Outra importante função da cartilagem é servir como estrutura rígida que mantém a abertura de diversos tubos e orifícios do organismo, como a traqueia, a tuba auditiva e a aurícula da orelha. A cartilagem serve ainda como molde para a ossificação dos ossos longos, um processo denominado ossificação endocondral.
A cartilagem articular é o tecido liso e branco que cobre as extremidades dos ossos onde esses se unem para formar as articulações. Uma cartilagem articular saudável permite que as articulações se movam e deslizem umas sobre as outras com muito pouco atrito. Por outro lado, a cartilagem articular também está sujeita a danos e lesões, bem como ao desgaste natural.
A artrite reumatoide (AR) é uma doença na qual o sistema imunológico ataca as células sinoviais que revestem as cápsulas articulares. A AR difere da osteoartrite, pois frequentemente afeta articulações de menor sobrecarga, como punhos, dedos das mãos e dos pés, embora também possa atingir quadris, joelhos e tornozelos. Outra característica importante para diferenciar as duas doenças é o fato de que a artrite reumatoide afeta as articulações bilateralmente, ao contrário da osteoartrite. A AR é uma doença autoimune progressiva e crônica que desencadeia inflamação e resulta em danos ao tecido articular, ao osso subjacente e a outros órgãos, afetando a cartilagem indiretamente. A doença progride normalmente das articulações menores para as maiores e é mais provável que ocorram lesões nas mãos e nos pés antes de ocorrerem lesões em articulações como quadris ou joelhos.
O tecido cartilaginoso é classificado com base na organização dos condrócitos (em grupos ou isolados) e na composição da matriz extracelular. Dessa forma, existem três tipos de cartilagem: hialina, elástica e fibrosa (ou fibrocartilagem).
Este tecido é composto de células morfologicamente indistinguíveis dos fibroblastos. Em muitos aspectos, o pericôndrio assemelha-se à cápsula que circunda as glândulas e muitos órgãos. Ele também atua como fonte de novas células para a cartilagem.
Todas as cartilagens, com exceção das cartilagens articulares e da cartilagem fibrosa, são revestidas por uma camada de tecido conjuntivo denominada pericôndrio. Como o tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, ele recebe nutrientes dos capilares presentes no pericôndrio. Além dos vasos sanguíneos, no pericôndrio encontramos também vasos linfáticos e terminações nervosas.
Cartilagem hialina: Essa cartilagem apresenta matriz formada por colágeno tipo II e é envolvida pelo pericôndrio. Destaca-se por formar o esqueleto do feto durante o início do desenvolvimento. Posteriormente, é substituída por ossos em um processo chamado de ossificação endocondral. Além de ser encontrada no esqueleto fetal, a cartilagem hialina está presente nos brônquios, nariz e traqueia.
• Anel fibroso: porção externa do disco, formada por fibrocartilagem com feixes dispostos em camadas concêntricas; tendo em vista a densidade do colágeno, essa área confere resistência à tração e dispersão de forças absorvidas pelo núcleo pulposo.
O tecido cartilaginoso é um tecido conjuntivo especial, cujas células derivam da célula mesenquimal indiferenciada. É um tecido avascular, formado por células denominadas condroblastos e os condrócitos que estão envolvidos por uma matriz extracelular abundante. Mais de 95% do volume da cartilagem consiste em matriz extracelular, que constitui o elemento funcional desse tecido.
A função da cartilagem articular depende da composição molecular da matriz extracelular, que consiste principalmente em proteoglicanos e colágeno. O principal proteoglicano na cartilagem é o agrecano. Os agrecanos formam complexos com o ácido hialurônico e possuem carga negativa, o que ajuda a reter água no tecido. O colágeno (principalmente do tipo II) atua contendo os proteoglicanos e ajudando-os a manter sua estrutura. Assim, a matriz extracelular de forma geral age respondendo às forças de tração, cisalhamento e compressão às quais é submetida durante o seu uso mecânico, como na marcha normal ou em movimentos de sustentação de peso.
As camadas de cartilagem articular são definidas por zonas. Começando no osso subcondral, a primeira camada é constituída pela cartilagem calcificada, um remanescente da cartilagem de crescimento encontrada durante a infância.
A cartilagem, consequentemente, está adaptada de modo magnífico à função de cobrir as extremidades articulares dos ossos nas articulações móveis. Pode-se classifica-la em três tipos de cartilagem principais:
A condrogênese – o processo de desenvolvimento da cartilagem – inicia-se com a agregação de células mesenquimatosas para formar massa de células arredondadas e muito próximas umas das outras.
Este tecido possui células especializadas – condroblastos – que secretam a matriz extracelular na qual, posteriormente, ficam presas e passam a ser chamadas de condrócitos. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas de lacunas, podendo conter uma ou mais células.
Mas como tantos bons esquemas, o da calcificação da substância intercelular da cartilagem não deu o resultado que se esperava. Para seu bom funcionamento, dependem os condrócitos do recebimento de substâncias essenciais pela difusão através da fase dispergente, da substância intercelular, em estado de gel que os envolve.
A cartilagem, como os outros tecidos conjuntivos origina-se do mesênquima. Na área do mesênquima onde se vai desenvolver tecido cartilaginoso, as células mesenquimatosas se encontram em um tipo amorfo de substância intercelular a qual contém poucos elementos figurados.
“A cartilagem é um tecido resistente que recobre as extremidades ósseas dentro das articulações. Ela permite que essas mesmas articulações tenham mobilidade livre, o que resulta nos movimentos do nosso corpo”, afirma o ortopedista Mauricio Raffaelli.
O condroblasto é a célula que está em maior atividade, está na periferia de forma alongada, futuramente será um condrócito. E as células condrogênicas são células mesênquimais que originam os condroblastos. CARTILAGEM HIALINA: É a cartilagem mais comum, sua matriz predomina colágeno tipo II.
Os condroblastos são células jovens com alta capacidade de síntese dos elementos da matriz. Os condrócitos são células maduras com diminuição de sua atividade metabólica, responsáveis pela manutenção da matriz e pelo controle metabólico da cartilagem na qual se encontram.
Resposta. Osteoblastos: função: formar componentes da matriz óssea. Condroblastos: função: formar a matriz da cartilagem. Fibroblastos: função: formar a substância fundamental amorfa.
Esse tecido é constituído por dois tipos celulares (condrócitos e condroblastos) e um material extracelular, denominado matriz. O tecido cartilaginoso tem uma consistência rígida e apresenta as funções de sustentação de tecidos moles, revestimento das articulações, entre outras.
A laringe está dividida em:
A cavidade da laringe é dividida em três porções: vestíbulo, glote e cavidade infraglótica: o vestíbulo vai do ádito da laringe às pregas vocais, englobando as pregas vestibulares e os ventrículos.
Biologia
A maioria dos casos de laringite ocorre por infecção viral ou excesso de esforço vocal. Dor de garganta é um dos principais sintomas. A laringite é a inflamação da laringe (região das vias aéreas onde ficam localizadas as cordas vocais), que conecta a faringe à traqueia e faz parte do sistema respiratório.
LARINGE
Na laringite, o tratamento depende da causa subjacente e da sua forma de apresentação. O tratamento pode incluir analgésicos (ex. paracetamol) para aliviar a dor, anti-inflamatórios, antibiótico (indicado na laringite bacteriana), entre outros.
Uma ótima solução caseira para a laringite é o xarope de maçã com cenoura e gengibre pois ele possui propriedades anti-inflamatórias e antissépticas que vão contribuir para o combate à inflamação desta região.
Para recuperar-se da laringite, é indicado não usar a voz, para não sobrecarregar as pregas vocais até que elas desinflamem, além da ingestão de líquidos para hidratar a região e, nos casos de refluxo do conteúdo estomacal, a ingestão de alimentos leves, livres de gordura, condimentos, bebidas gaseificadas, bebidas ...
Nas faringites bacterianas, o tratamento é feito com antibióticos como penicilina, eritromicina e amoxicilina. Os medicamentos são administrados por via oral ou injeção. Os sintomas geralmente melhoram 48 horas depois do início do tratamento ou antes quando o medicamento é injetável.
Tratamento: antibióticos quando for de origem bacteriana; analgésicos ou anti-inflamatórios caso o paciente tenha muita dor ou febre. Também podem ser usados anestésicos locais na forma de spray ou pastilhas.
Analgésicos e anti-inflamatórios Geralmente, a faringite causa sintomas como dor intensa e inflamação da garganta e febre e, por isso, é muito comum o médico prescrever remédios como o paracetamol, dipirona, ibuprofeno ou diclofenaco, por exemplo, para aliviar estes sintomas.
Principais sintomas
A diferença entre as duas infecções é que, na faringite, quando se tem um componente alérgico, há a sensação de coceira na gargante – sintoma que não é comum na amigdalite. A laringite nada mais é que a inflamação das cordas vocais ou o inchaço dessas cordas. O principal sintoma é a perda da voz ou a rouquidão.