As causas e o diagnóstico do DPAC
O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) afeta as vias centrais da audição, ou seja, as habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras. A pessoa ouve normalmente, mas tem dificuldade em interpretar a mensagem recebida.
A avaliação do PAC pode ser solicitada por diferentes especialidades, sendo as mais comuns: médicos (otorrinolaringologistas, pediatras, psiquiatras, neurologistas entre outras especialidades), fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos e musicoterapeutas.
Segundo Carla, os principais sintomas do DPAC são a dificuldade de memória de curto prazo, falta de entendimento, pouca concentração e incapacidade de leitura e escrita. Passando por um processo de reeducação, no entanto, os estudantes desenvolvem rotas alternativas de aprendizado.
É quando a pessoa tem a queixa de não ouvir bem, mas tem audição normal, ou seja, a dificuldade está em processar auditivamente a informação recebida. Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) é a alteração ou falta de habilidade na recepção, análise e processamento da informação que chega pela via auditiva.
CID 10 H93 Outros transtornos do ouvido não classificados em outra parte – Doenças CID-10.
O Processamento Auditivo Central (PAC) avalia uma série de operações mentais que o indivíduo realiza ao lidar com informações recebidas via o sentido da audição, ou seja, avalia como o cérebro processa (analisa e interpreta) às informações que o indivíduo escutou.
A maioria dos casos de perda auditiva é classificada como leve ou moderada. Entre “ouvir bem” e “não ouvir nada” há diversos graus diferentes de perda auditiva. Especialistas diferenciam perda auditiva leve, moderada, severa e profunda.
Graus de deficiência auditiva
Quais são os graus de perda auditiva?
Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.
Exame Sequencial
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura e confira! O que é o exame de audiometria? É o exame realizado pelo médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo que tem o objetivo de avaliar a capacidade do paciente em ouvir e reconhecer os sons.
A audiometria é um exame sem riscos, assim a única recomendação para fazê-lo é manter-se por 14 horas em repouso acústico, ou seja, sem se expor em ambientes com altos ruídos. Além disso, como o resultado do exame depende da percepção do paciente, estar bem descansado também é um fator importante.
O BERA ou Potencial Evocado Auditivo é um exame que avalia a integridade das vias auditivas, ou seja, ele identifica as ondas elétricas geradas a partir de um estímulo sonoro. Estas ondas podem ser formadas no ouvido, no nervo auditivo e em algumas estruturas de uma parte de encéfalo chamada tronco cerebral.
O Hospital Paulista é a única instituição especializada a realizar o exame no Brasil. Você já ouviu falar no exame BERA (Exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico)?
A triagem neonatal auditiva ou o teste da orelhinha possibilita a identificação precoce de possíveis perdas auditivas nos recém-nascidos. Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.