Dois foram os principais grupos sociais que formaram o movimento republicano: os militares, adeptos da escola positivista, e as oligarquias nacionais.
Por que os anos de 1880,o movimento republicano ganhou força
Grupo criado no Rio de Janeiro logo após a Guerra do Paraguai (1864-1870) em protesto contra o centralismo administrativo da Monarquia e em defesa da implantação no Brasil de uma República federativa, segundo o modelo dos Estados Unidos da América.
Em 1870, foi lançado o Manifesto Republicano, documento que criticava a centralização do poder na monarquia e exigia um modelo federalista no Brasil (modelo que dá autonomia às províncias). Essa manifesto também atribuía à monarquia a responsabilidade dos problemas do país e indicava a república como a solução.
marechal Manuel Deodoro da Fonseca
Manifesto dos republicanos defendia a soberania do povo e o combate ao privilégio dinástico, de 'origem quase divina' O texto surgiu no jornal A República, em 3 de dezembro de 1870. ... Era o “privilégio” um dos principais alvos dos republicanos, no qual viam a “fórmula social de nosso País”.
O manifesto destacava a incoerência do atual regime e desafiou monarquistas a revelar os abusos da Corte e implantar uma república federativa, citando o caráter exótico que uma monarquia simbolizava no Continente Americano e onde os submissos não aguentariam a vontade e poder do Imperador.
Os grupos sociais que apoiaram os militares neste movimento foram os comerciários, senhores de engenho, pessoas da alta burguesia e proprietários de terras.
Muito pouco mudou. Essencialmente o país deixou de ser uma Monarquia, liderada por Dom Pedro II, e se transformou numa república democrática indireta, com militares mandando, na chamada República da Espada, onde os presidentes foram Deodoro Fonseca e Floriano Peixoto.
No contexto da Revolução liberal do Porto, o que começou com a expulsão dos exércitos portugueses de Pernambuco em 1821, se transformou, após a proclamação da independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822, em lutas mais encarniçadas nas regiões onde, por razões estratégicas, se registrava maior concentração de ...
Outros exemplos são a Conjuração Baiana, de 1798 (reivindicando a independência da Bahia) e a Revolução Pernambucana de 1817, exigindo o mesmo para o Nordeste da América Portuguesa. E mesmo depois de 1822, a Independência não foi aceita de imediato em todas as partes do novo país que se estava criando.
Independência ou Morte!