A hemoterapia tem indicações técnicas muito bem estudadas e documentadas, que incluem seu uso em casos de: Anemias severas (pós-operatórias ou pós-quimioterapia, por exemplo) Pacientes com falência medular ou que receberam transplante de medula óssea.
Hemocomponentes são produtos gerados um a um nos serviços de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação e congelamento) – incluem concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco e crioprecipitado.
Antes do início da transfusão, o sangue não devem permanecer à temperatura ambiente por mais de 30 minutos. Os primeiros dez minutos de transfusão devem ser acompanhados pelo médico ou profissional qualificado para tal, que deve permanecer ao lado do paciente durante este intervalo de tempo.
3 O Uso Clínico de Hemocomponentes As indicações básicas para transfusões são restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sangüíneo e a hemostasia.
Sobrecarga circulatória associada à transfusão Os eritrócitos devem ser infundidos vagarosamente. Os pacientes devem ser observados e, se ocorrerem sinais de insuficiência cardíaca (p. ex., dispneia, estertores), a transfusão deve ser suspensa e o tratamento para insuficiência cardíaca começado.
A enfermagem não deve se responsabilizar pela determinação da velocidade de infusão dos hemocomponentes e sim pelo controle durante a infusão. O tempo mínimo para transfusão é aquele que não cause sobrecarga cardíaca e o tempo máximo é de 4 horas a partir da abertura do sistema.
testes pré-transfusionais (tipagem ABO e RhD, Pesquisa de Anticorpos Irregulares - PAI e Prova de Compatibilidade – PC) realizados a partir de uma amostra de sangue do receptor colhida há menos de 72 h, no caso de adultos. O tempo MÍNIMO para realização dos testes é de 45 minutos.
Essa reação normalmente começa com uma sensação de desconforto geral ou ansiedade durante ou imediatamente após a transfusão. Ocasionalmente, ocorrem dificuldade respiratória, pressão torácica, rubor e dor intensa nas costas. Às vezes, a pessoa apresenta pele fria e úmida e pressão arterial baixa (choque).
É causada pela rápida interação entre anticorpos do receptor e antígenos contidos nas hemácias do doador, ou entre antígenos nas hemácias do receptor e anticorpos no plasma do doador. O principal mecanismo dessa reação é a incompatibilidade ABO.
Os incidentes transfusionais imediatos dividem-se em: reação hemolítica aguda, reação febril não hemolítica, reação alérgica leve, moderada e grave, sobrecarga volêmica, contaminação bacteriana, edema pulmonar não cardiogênico (TRALI), reação hipotensiva e hemólise não imune, os quais devem ser notificados.
A reação transfusional é, portanto, toda e qualquer intercorrência que ocorra como conseqüência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração.
reação moderada ou grave. – Registrar a reação no mapa transfusional e no livro de ocorrências da enfermagem. – Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo Médico. – Em nenhum caso de reação transfusional a bolsa deve ser reinstalada no paciente.
O que é Reação Hipotensiva? Como o próprio nome diz, define-se como reação hipotensiva a hipotensão ocorrida durante ou após o término da transfusão, na ausência de sinais e sintomas de outras reações transfusionais.
O ato transfusional da hemoterapia possui riscos que vêm sendo reduzidos cada vez mais pela melhora nas técnicas de triagem do material. Mesmo assim, reações febris e alérgicas leves podem ocorrer em alguma parcela dos pacientes que recebem um hemocomponente.
Hemovigilância é um conjunto de procedimentos para realizar o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso de sangue e seus componentes.
Lesão pulmonar aguda associada à transfusão (transfusion-related acute lung injury, TRALI) é uma complicação clínica grave relacionada à transfusão de hemocomponentes que contêm plasma.
Desde 1993 está na Rede Globo. Aos 24 anos, assumiu o posto de correspondente da Rede Globo em Londres, onde passou cinco anos, de 1995 a 2000. Tornou-se, assim, o correspondente mais jovem da emissora. Neste período, fez reportagens em mais de trinta países.
O que é sobrecarga volêmica? A sobrecarga volêmica relacionada a transfusão (SVRT) de hemocomponentes difere do ponto de vista fisiopatológico de outras sobrecargas circulatórias causadas por incapacidade do paciente em manipular o volume infundido.
Hemocomponentes
Hemoderivados: Albumina, Imunoglobulinas, Concentrados de fatores de coagulação (fator VIII, IX, etc), Cola de Fibrina. plaquetas em pequena quantidade.
A albumina, as imunoglobulinas, os complexos protrombínicos e os fatores de coagulação são alguns exemplos de hemoderivados.
Existem duas formas possíveis de obtenção de hemocomponentes, a mais comum é por meio da coleta de sangue total, e a outra mais específica é pela aférese (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
169, existem quatro modalidades de transfusão: I - programada para determinado dia e hora; II - de rotina a se realizar dentro das 24 (vinte e quatro) horas; III - de urgência a se realizar dentro das 3 (três) horas; ou IV - de emergência quando o retardo da transfusão puder acarretar risco para a vida do paciente.
Anotar no livro de registro de entrada de hemocomponentes os campos existentes: nº de ordem, data, tipo de hemocomponente, nº do doador, tipo sanguíneo, data da coleta e da validade, volume, Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI), sorologia, origem e técnico responsável pelo registro; 6.
A partir do fracionamento do plasma sanguíneo por processos físico-químicos, é possível também preparar hemoderivados, geralmente produzidos em escala industrial. Através desse processo são obtidos concentrados de fatores de coagulação, albumina, globulinas.