A palavra “morte” possui estreita relação com a palavra “natureza”. É interessante perceber que determinados animais são de meter medo realmente. Imagine agora a presença de um animal que se chama cobra da morte.
Com base nos resultados dessas incursões, ele pôde conceder os nomes científicos para espécies como as cobras da morte, por exemplo, além de elaborar importantes artigos e teses científicas sobre várias espécies nativas da África Oriental.
De fato, o canibalismo é algo comum na natureza. Trata-se de uma relação ecológica, uma interação, digamos, entre os organismos vivos. Vale a pena lembrar que há canibalismo entre os louva-a-deus, os tubarões e outros.
Apesar de ter um veneno potente, esse tipo de serpente faz poucas vítimas, já que seu habitat não costuma ser frequentado por humanos. Quando estão sob a areia, apenas seus chifres ficam visíveis na superfície do solo e podem servir para atrair animais curiosos que servirão de alimento para a serpente do deserto.
O habitat natural das cobras depende de sua espécie. Algumas cobras vivem no solo, outras na água e outras ainda entre o solo e água. No solo, elas podem viver em árvores, nas superfícies, no subsolo ou sob pedras e troncos caídos.
A cobra da morte tem o hábito de caçar, atacar e matar outras serpentes. Nesse contexto, possui grandes chances, pois, tem um corpo robusto, um grande porte e um poderoso veneno para o sucesso de suas emboscadas. Segundo estudiosos, ela possui o ataque mais rápido do mundo; seu bote é de 0,13 segundos.
Assim, como as demais serpentes, a Acanthophis antarcticus imobiliza suas vítimas e as devora enquanto ainda respiram. Isso se trata de algo fundamental, já que, considera-se, um animal vivo possui mais nutrientes. Pode ficar até dois meses sem comer.
E para isso, basta ter em mente que em apenas um ataque ela consegue inocular até 100 g de uma potente toxina capaz de, em questão de horas, comprometer, drasticamente, a troca de informações entre os neurônios no cérebro de um indivíduo.
Ela é considerada uma parente direta da lendária “cobra Naja”, e até possui características bem parecidas, como, por exemplo, expandir as membranas laterais do seu pescoço quando sente-se ameaçada, ou levantar praticamente todo o corpo, a fim de poder olhar o seu oponente nos olhos.
Trata-se de uma verdadeira fera da natureza! Famosa por devorar outras serpentes (inclusive da sua própria espécie), ser a serpente venenosa com o maior comprimento dentre todas (entre 4 e 6 m), além de ter a mordida mais devastadora — capaz de inocular uma quantidade de veneno incomparável na natureza.
As espécies de serpentes que vivem na água o fazem devido a evolução natural da espécie e de subterfúgio de seus predadores naturais, além de que sua dieta é exclusivamente de espécies que vivem na água, ou que entram para se refrescar, ou invadem sua área sem conhecer ou por desconhecimento total do perigo que se expõe.
A ação da neurotoxina inoculada no organismo da sua presa é uma das mais eficazes que existem, pois entre 3 e 4 horas a circulação sanguínea é quase que totalmente interrompida, muito por conta do grave comprometimento do Sistema Nervoso Central.
Nada disso! A sua técnica consiste em simplesmente esperar, pacientemente, incansavelmente, às vezes por até dias seguidos, até que uma refeição, distraidamente, cruze o seu caminho, e sele, definitivamente, o seu destino.
O curisoso é que, segundo relatos humanos, logo após a mordida, a impressão que se tem é de uma paralisia leve, nada agressiva, mas que, no entanto, em poucas horas, leva a uma parada respiratória, seguida de uma inevitável falências dos órgãos.
Não são pucos os relatos (antigos) de nativos ou caçadores que acabavam tendo as suas pernas amputadas, devido à falta de cuidados imediatos após a picada. Na verdade, as consequências de uma mordida não tratada dessa espécie é considerada uma das mais traumáticas que existem, muito em função da quantidade e qualidade da inoculação subcutânea.
Elas pertencem a subfamília Hydrophiinae e há cerca de 62 espécies conhecidas. As serpentes do mar são extremamente venenosas e podem ou não ser agressivas. Medem, geralmente, de 1,20 a 1,50 m, mas podem ultrapassar essa marca.
Serpentes venenosas são mais encontradas em campos abertos e áreas cultivadas do que em meio a densas florestas. As corais (grupo elapídico), preferem o subsolo.
Além da forma, digamos, bastante astuciosa que tem a cobra da morte de adquirir a sua alimentação, algumas outras curiosidades e características que possuem chamam bastante a atenção pela sua originalidade.