O termo "espaço biológico" foi pioneiramente descrito em 1962 e refere-se à distância compreendida entre a base do sulco gengival e o topo da crista óssea alveolar, sem a inclusão do sulco gengival nestas medidas2.
Espaço biológico é o espaço virtual existente na vertente interna do periodonto de proteção, compreendido entre o pico gengival e a crista óssea alveolar. É preenchido pelos tecidos moles que compõem as distâncias biológicas, pelo epitélio sulcular, pelo epitélio juncional e pela inserção conjuntiva.
A integridade do espaço biológico é de suma importância para a manutenção da saúde gengival, uma vez que sua existência é fundamental para a aderência do epitélio juncional e da inserção conjuntiva à estrutura dentária. ... preconizou um valor médio de 3,0 mm para a recuperação dos tecidos gengivais supracrestais.
A função do espaço biológico é proteger os tecidos de sustentação do elemento dental da agressão bacteriana e suas toxinas, pois existe uma luta do organismo em manter sua integridade física. Por isso quando ocorre a invasão do espaço biológico ocorre uma migração apical dessas estruturas (MAYNARD, 1979).
O espaço biológico é a distância compreendida entre a crista óssea alveolar e a margem gengival livre e, qualquer injúria a ele provocará, inicialmente, uma reação inflamatória, que poderá gerar reabsorção da margem óssea como uma providência orgânica para o seu restabelecimento ou, até mesmo, acarretar a perda ...
O espaço biológico periodontal foi descrito inicialmente por Cohen como a distância da base do sulco gengival ao topo da crista óssea alveolar, excluindo o sulco gengival dessa medida.
A inserção conjuntiva é formada por fibras que se ligam ao dente. As fibras podem ser dentogengivais circulares ou alveolodentais e de acordo com suas direções são horizontais, obliquas apicais e transseptais. Os fibroblastos presentes no tec. Gengival e no tec.
A área de COL é uma região que apresenta epitélio estratificado não queratinizado, área com maior acumulo de placa e sua anatomia favorece a penetração de toxinas bacterianas.
Causas e fatores de risco da periodontite
Quanto à etiologia da doença periodontal, esta se classifica em: • Fatores determinantes: microrganismos, placa bacteriana; • Fatores predisponentes: anatomia dentária, forma da arcada dentária, respiração bucal, aparelhos ortodônticos, cálculo dentário, contornos das restaurações; • Fatores modificadores: hábitos ...
O acúmulo de biofilme dental é o fator etiológico primário da doença periodontal5. Entretanto, existem fatores etiológicos secundários, que se classificam em locais ou predisponentes, facilitando a retenção do biofilme e dificultando sua remoção e modificadores, alterando a resposta imunológica do organismo6-1.
As principais bactérias da doença periodontal são Prevotella intermédia, Tannerella forsythia, Treponema denticola, Porphyromonas gingivalis. Essas bactérias em desequilíbrio com a microbiota da gengiva sinalizam inflamação para o sistema imune inato (neutrófilos e o sistema complemento).
O fator retentivo mais observado é o cálculo dental, embora outros possam estar presentes, como: lesões de cárie, raízes residuais, restaurações e próteses mal adaptadas, os quais podem facilitar o acúmulo de biofilme, o que torna sua remoção necessária através de adequada ras- pagem e profilaxia dental supragengival, ...
Os fatores modificadores, uma vez definidos, permitem converter recursos minerais medidos e indicados em reservas de minério provadas e prováveis conforme o esquema seguinte: JORC. (2012).
A doença periodontal é caracterizada pela inflamação e destruição dos tecidos de proteção (gengiva) e suporte (osso, cemento e ligamento periodontal) dos dentes. A principal causa é a higiene bucal insuficiente associada à suscetibilidade do sistema imunológico.
A Doença Periodontal (DP) é uma infecção crônica produzida por bactérias gram-negativas, em níveis elevados, causada por acúmulo de componentes microbianos do biofilme dental que se acumulam no interior dos tecidos do periodonto.
Principais sintomas da periodontite
O nível de inserção periodontal é definido clinicamente como a distância entre a junção cemento-esmalte (JCE) e o fundo da bolsa ou sulco. Uma vez que a gengiva está inserida no dente na altura da JCE, o nível de inserção clínica onde não ocorreu perda tecidual é zero.