O que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção. Não podemos decidir a priori o que devemos fazer. ... O homem faz-se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral.
O que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção. Não podemos decidir a priori o que devemos fazer. ... Sartre, no trecho, apresenta uma concepção existencialista da moralidade em que os valores são; A) oriundos de regras tradicionais da família e do governo.
Mas que queremos dizer com isso, senão que o homem tem uma dignidade maior do que uma pedra ou uma mesa? Pois o que nós queremos dizer é que o homem primeiro existe, ou seja, que o homem, antes de mais nada, se lança para um futuro, e que é consciente de se projetar no futuro.
Pode julgar-se um homem dizendo que ele está de má-fé. ... Pelo compromisso o homem sente-se obrigado a querer a sua liberdade e a liberdade do outro. “Pode escolher-se tudo, se é no plano de uma decisão livre” (SARTRE, 1978, p. 20).
Ao afirmar que o homem escolhe a si próprio, entende-se também que o homem escolhe todos os homens. Pois, segundo Sartre, não há nenhum dos atos que ao se criar o homem que ele deseja ser, não se crie também uma imagem do homem conforme ele julga que deva ser.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
“Que significa dizer que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiro existe, se encontra, surge no mundo, e que se define depois. O homem, tal como o existencialista o concebe, se não é definível, é porque de início ele não é nada. ... Tal é o primeiro princípio do existencialismo.
Para o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, o ser humano é condenado a ser livre, e a liberdade reside em escolher e aceitar as consequências de nossos atos. Podemos ainda escolher não escolher; podemos simplesmente não agir, não fazer nada. Porém, ao fazer isso, já estamos escolhendo.
A liberdade, significa ser livre, porém, viver em uma sociedade requer seguir algumas normas e éticas para a manutenção da cidadania e da vida coletiva, aí se encontra a relação entre liberdade e ética, visto que a ética quando colocada em prática no cotidiano é um ato de liberdade.
A ética na filosofia, é o estudo do conjunto de valores morais de um grupo ou indivíduo , sendo assim , interfere diretamente na liberdade e na responsabilidade do mesmo para com a sociedade . Dessa maneira , estão diretamente ligados.
20) Page 13 13 Para que possamos classificar os atos humanos na perspectiva da ética, é preciso que sejam preenchidos três requisitos básicos, que se constituem nas condições transcendentais de qualquer ato na esfera ética, já que, com maior ou menor intensidade, antecedem e acompanham sua prática.
Sim, é possível fundamentar ou justificar a Ética. Em nossa sociedade, a Ética pode ser considerada como um conjunto de normas que são capazes de orientar o comportamento do indivíduo para a vida em coletividade (com outras pessoas).
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos.
Pode se dizer que a essência do ato moral está diretamente vinculada à questão da responsabilidade, isto é, o comportamento é moral quando o sujeito que o pratica é responsável pelos seus atos.
Ética é uma palavra com origem grega, relacionada ao termo ethos. Ele é direcionado à ideia de caráter, designando os costumes e o modo de ser de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas. A ética também é uma área da filosofia que estuda a conduta humana.