O uso de drogas vasoativas (DVA) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é prática comum no cotidiano do intensivista. A instabilidade hemodinâmica refratária à reanimação volêmica, caracterizando o estado de choque, é a indicação mais habitual do uso da DVA.
A utilização de drogas vasoativas no suporte farmacológico de pacientes críticos, baseia-se na otimização do débito cardíaco e do tônus vascular da circulação sistêmica e pulmonar, com o objetivo principal de restabelecimento do fluxo sangüíneo regional para órgãos vitais durante o choque circulatório.
Drogas vasoativas se refere às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular.
Os vasopressores são potentes agentes farmacológicos usados para aumentar a pressão arterial (PA) e a pressão arterial média (PAM) por vasoconstrição, o aumento da resistência vascular sistêmica, e eventualmente por ação inotrópica.
São drogas consideradas drogas vasoativas EXCETO:
Vasopressina: quando a primeira linha falha Assim, o choque séptico refratário à catecolamina é identificado clinicamente quando existe hipotensão persistente, a despeito da infusão de noradrenalina > 0,2 a 0,3 microgramas/kg/min, combinado com um adequado manejo de fluidos e débito cardíaco adequado ou elevado.
Considerar dobutamina quando houver persistência de sinais de má perfusão a despeito de reposição volêmica adequada e uso de vasopressores.
Diluição: Vasopressina 1 ampola (1 ml) + SF 0,9% 200 ml = solução 0,1 U/ml. Velocidade de infusão: 6 a 24 ml/h.
A função central da vasopressina é causar vasoconstrição, embora, em determinados órgãos, possa promover vasodilatação seletiva. Diversos estudos clínicos em adultos e crianças apontam efeitos benéficos e seguros da vasopressina no tratamento do choque com vasodilatação por diversas causas.
Mesmo conhecendo os efeitos das substâncias provenientes da neurohipófise, somente em 1953 o químico estadunidense Vincent Du Vigneaud descreveu a diferença entre a vasopressina, que atuava no aumento da pressão sanguínea, e a ocitocina, com efeitos no trabalho de parto. ...
Ela age estimulando as contrações uterinas de forma regulada e abrindo o colo do útero, para facilitar a passagem do bebê pelo canal vaginal. Após o nascimento do bebê, a ocitocina continua agindo no organismo da mulher, nas contrações uterinas, para diminuir a hemorragia.
Pode-se dizer que a prolactina está relacionada á síntese e a ocitocina a ejeção do leite. A ocitocina se liga aos receptores nas células mioepiteliais localizadas nos alvéolos provocando contração destas células e consequentemente a ejeção do leite.
Ocitocina, também chamada de "hormônio do amor", tem papel importante na criação de vínculo e no relaxamento. Ocitocina, oxitocina, ou "hormônio do amor", é um neurotransmissor natural produzido pelo hipotálamo no cérebro. Ele é expelido principalmente durante o parto, sexo e amamentação.