Ter uma grande variedade de mapas de alta qualidade é importante, mas também é importante saber lê-los. Afinal de contas, o facto de conseguir ler um mapa será muito útil em qualquer das suas aventuras ao ar livre, desde o momento em que começar a planear o seu percurso, até à altura em que estiver a percorrê-lo.
Orientações: estando os alunos familiarizados com o alfabeto cartográfico (simbologia), chegou a hora de desenvolver neles a correta leitura e interpretação de mapas cartográficos. Os mapas presentes neste e no próximo slide servirão de base para esse desenvolvimento. Solicite que os alunos leiam o mapa, identifiquem os seus principais elementos (título, tema e simbologia), interpretem e analisem as principais informações contidas nele.
Para saber mais: para que um mapa se comunique com o seu leitor, ele se utiliza de símbolos (signos) para representar a ocorrência e localização de objetos (ruas, rios, etc.) e fenômenos (urbanização, desmatamento, etc.) presentes no espaço geográfico. Isto se dá através da utilização de linhas, pontos, cores, hachuras, etc. De maneira geral, os símbolos presentes nos mapas podem ser agrupados em três categorias:
Nunca é demais lembrar que o mapa não é uma fotografia onde todos os elementos (naturais e humanos) estão presentes. Como uma primeira aproximação ao tema, podemos dizer que o mapa é uma representação análoga à realidade, ou seja, ele é um desenho que representa um determinado local (rua, bairro, município, país, etc.) através de símbolos. Neste contexto, o mapa, enquanto representação gráfica, é um misto de ciência, arte, técnica e linguagem que, através de uma visão vertical (demonstra um local visto de cima) demonstra uma determinada característica geográfica (clima, relevo, economia, etc.) do local selecionado.
Se necessário, faça um rápido exercício de verificação dos elementos estruturais de um mapa em atlas geográficos e livros escolares. Em seguida, proponha que cada grupo examine com atenção um dos mapas recolhidos na primeira aula. Peça que identifiquem e discutam situações em que os mapas devem ser completados - ou até mesmo corrigidos - e elaborem um quadro com essas observações, justificando-as a partir de premissas da linguagem cartográfica. Com base nos resultados, solicite que cada grupo apresente aos demais as correções que faria em cada mapa.
Como adequar à sua realidade: Você poderá substituir os mapas utilizados nesta etapa do plano por outros que contemplem o estado e/ou município onde se localiza a escola. Você também poderá utilizar mapas presentes no atlas ou no livro didático do aluno.
Orientações: O mapa deste slide foi confeccionado no ano de 1546 por Pierre Descelliers, refletindo as técnicas e crenças existentes naquele período. Como uma primeira aproximação ao tema, solicite que os alunos observem o mapa e digam quais informações contidas nele mais chamaram a atenção. Informe que, naquele tempo, a cartografia era vista como arte, ou seja, possuía uma forte preocupação estética, daí a presença de iluminuras (“adornos” decorativos), mas sem abrir mão da técnica, daí a sua elevada precisão, visto que servia aos interesses da colonização e do mercantilismo europeu. Diga aos seus alunos que, por se tratar de uma representação antiga, não existe no mapa título, legenda ou escala. Aproveite e construa com a turma um título apropriado para ele.
O uso de mapas, em geral e na Geografia, é o processo que leva de volta o mapa feito para uma imagem mental da realidade, e compreende três atividades básicas: leitura, análise e interpretação.
Para obter uma leitura adequada de qualquer mapa, terá de levar em conta a direção do norte. Os mapas tendem a ser criados com o norte na parte de cima, para que o utilizador se possa orientar facilmente colocando uma bússola sobre um mapa de papel e certificando-se de fazer corresponder a indicação do ponto cardeal referente ao norte de um instrumento com a do outro. Na aplicação Wikiloc, a posição do norte aparece no ícone da bússola do ecrã de gravação ou de acompanhamento do percurso. Nesse ecrã, o mapa move-se automaticamente, mantendo os pontos cardeais na direção do utilizador. Para desativar essa funcionalidade, basta premir o ícone da bússola uma só vez, e o mapa permanecerá imóvel, na direção em que se encontrava no momento em que o utilizador o colocou em pausa.
O mapa é um dos principais instrumentos de estudo e análise do espaço geográfico e também um dos principais aliados do professor de geografia em sala de aula. Para tanto, é muito importante que os alunos estejam familiarizados com esta importante ferramenta geográfica.
Sobre este plano: Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07GE09 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Compreender a cartografia como linguagem visual, universal e baseada em símbolos, códigos e convenções próprios. Ler, analisar e interpretar em diferentes escalas em um mapa. Elaborar um texto síntese sobre o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações
Há muito tempo o homem utiliza os mapas como instrumento de orientação, localização e comunicação, precedendo a própria escrita. Nos dias atuais isso não é diferente, podendo ser utilizados por cientistas e leigos, viajantes e engenheiros, alunos e professores. Por ter a espacialização de fenômenos (naturais e sociais) como uma de suas principais obrigações, os mapas ganham grande importância nas aulas de geografia.
O QGIS é um sistema de informação geográfica (SIG) gratuito, de código aberto e utilização amigável, com um número imenso de recursos. Em 2022, a Oficina de Textos publicou um guia de Introdução ao QGIS 3.22, para...
Material complementar: os conceitos utilizados nesta etapa sistematização deste plano de aula (Geo07_09Un01) poderão ser baixados no link abaixo:
Há muito tempo o homem utiliza os mapas como instrumento de orientação, localização e comunicação, precedendo a própria escrita. Nos dias atuais isso não é diferente, podendo ser utilizados por cientistas e leigos, viajantes ou engenheiros, alunos e professores. Por ter a espacialização de fenômenos (naturais e sociais) como uma de suas principais obrigações, os mapas ganham grande importância nas aulas de geografia.