A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos. Em um processo inflamatório a região atingida fica avermelhada e quente. Isso ocorre devido a um aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local.
A inflamação aguda possui três grandes características: alteração no calibre vascular, que leva ao aumento do fluxo sanguíneo; mudança na estrutura microvascular, que permite que as proteínas do plasma e os leucócitos deixem a circulação; emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da injúria, e ...
A tuberculose, a sífilis, a hanseníase e a doença da arranhadura do gato são algumas condições em que esse tipo de inflamação se desenvolve. Um granuloma consiste em um agrupado de macrófagos epitelióides cercados por um colar de leucócitos mononucleares, especialmente linfócitos, e ocasionalmente plasmócitos.
Como tratar a inflamação crônica e prevenir doenças
A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula.
O tratamento para cervicite crônica pode ser feito com o uso de antibióticos para tomar e pomadas antibióticas para aplicar dentro da vagina, como Novaderm ou Donnagel, que reduzem a infecção uterina quando a causa são as bactérias. Remédios antivirais podem ser usados em caso de infecção causada por vírus.
A cervicite é a inflamação do cérvix, a parte inferior do útero que se liga à vagina e, por isso, os sintomas mais comuns geralmente são corrimento vaginal, dor ao urinar e sangramento fora do período menstrual.
A DIP surge quando a mulher é contaminada por bactérias durante o ato sexual. As mais frequentes são as que causam gonorreia, clamídia e micoplasma. Quando esses micro-organismos “sobem” do canal vaginal para a região do útero, das trompas e dos ovários, eles podem originar a doença inflamatória pélvica.
Qual é o tratamento para doença inflamatória pélvica (DIP)? Metronidazol 500mg, de 12 em 12 horas, por 14 dias. A doxiciclina pode ser substituída por Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, 1 vez por semana, por duas semanas. Na ausência de Metronidazol 500 mg, a dose de 400 mg também pode ser usada.