Provavelmente o momento mais importante na vida de qualquer animal – seja uma baleia, um humano ou um mosquito – é o acto de dar à luz, de trazer ao mundo um novo membro da espécie. Não admira que os biólogos tratem a reprodução, da concepção ao nascimento e à criação dos filhos, como vital não só para compreender a história natural de um animal mas também para a sua conservação. Enquanto a reprodução de algumas espécies foi estudada ad nauseum ((por exemplo a dos pandas), sabemos ainda muito pouco sobre como a maioria das espécies se reproduz, incluindo alguns mamíferos carismáticos e de grande porte. Até há dez anos o conhecimento dos cientistas acerca dos hábitos reprodutivos do tatu-canastra, o maior tatu do mundo, resumia-se basicamente à especulação. Mas um projecto de investigação a longo prazo no Pantanal brasileiro está a mudar isso: no ano passado os investigadores anunciaram as primeiras fotos de sempre de um tatu-canastra bebé e desde então já registaram um segundo nascimento, de outra fêmea.
O projecto descobriu também que a gestação dura cinco meses em vez de quatro e que as fêmeas tatus-canastra têm uma cria de cada vez, em vez das habituais duas como há muito se acreditava. Esta informação tem consequências enormes para a conservação desta espécie massiva e residual.
As expectativas de vida relatadas de tatus-galinha variam entre 7 e 8 anos a mais de 20 anos. Pelo menos um tatu-galinha em cativeiro chegou aos 23 anos de idade. Os juvenis têm uma taxa de mortalidade mais alta que os adultos. Os fatores que influenciam a longevidade de tatus-galinha incluem clima, predação e doenças.
É difícil avaliar, mas imagino que ajudará. Por exemplo, este ano o Projecto Tatu-Canastra associou-se à Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) para lançar uma campanha coordenada de aprendizagem sobre o tatu em todos os seus jardins zoológicos associados. O facto de um tatu ser a mascote do mundo ajudou certamente a estimular o lançamento desta campanha. Todos os materiais estarão disponíveis também em inglês e serão usados em muitos dos jardins zoológicos norte-americanos e europeus que nos financiam. O grupo norte-americano Líderes Emergentes na Conservação da Vida Selvagem (EWCL) ajudou a produzir muitos dos materiais da campanha e muitos artistas voluntariaram o seu tempo na concepção destes materiais. A campanha será lançada no final de Maio de 2014 durante a reunião anual da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB).
Além do tatu-galinha, que se encontra bem estudado, existe um conhecimento muito limitado acerca da maioria das espécies de tatu. Faltam mesmo os factos mais básicos sobre a maior parte das 21 espécies de tatus. Na verdade existe bastante informação sobre os tatus-canastra comparando com algumas espécies como o tatu-de-focinho-longo-peludo (Dasypus pilosus) ou o pichiego-maior (Calyptophractus retusus). Um estudo recente por Superina et al. (Mammal Review 44: 69-80) afirma mesmo ‘Embora o tatu-canastra Priodontes maximus seja frequentemente mencionado como uma das espécies menos estudadas, a nossa análise sugere que existem 14 espécies de tatu ainda menos conhecidas’. Isto sublinha a escassez de informação sobre os tatus em geral.
“Ver um tatu-canastra é uma experiência extraordinária, e continua a ser todas as vezes. Não importa quantas vezes já vi um tatu-canastra caminhando na noite… todas as vezes o meu coração dispara, tenho dificuldade em respirar e o meu estômago dá piruetas… é sempre uma experiência surreal. Nunca nos habituamos a isso e sentimos que é um enorme privilégio poder observar este magnífico animal. Podemos facilmente dar largas à imaginação e sentimo-nos como se estivéssemos a viajar no tempo, até ao Pleistoceno.”
O comprimento deste animal varia conforme a espécie, partindo dos 15 cm até 1 m e sua cauda pode chegar aos 50 cm. Com relação à sua carapaça, ela cobre a parte superior de seu corpo e é composta por 3 placas rígidas (escapular, pélvica e cefálica).
“A verdade é que apenas algumas espécies têm sido objecto de estudos a longo prazo e não existem estudos profundos sobre muitas espécies ameaçadas e mesmo emblemáticas”, disse. “O tatu-canastra é só uma entre muitas espécies da América do Sul sobre a qual sabemos muito pouco. Eu diria que a culpa é da ausência generalizada de financiamento para a investigação e conservação de espécies. Há tantas espécies que precisam de atenção urgente e há tão poucas pessoas que podem dedicar as suas vidas a elas devido à escassez de fundos.”
Os jovens normalmente nascem na primavera, mas não deixam suas tocas até o final da primavera ou início do verão, depois de pelo menos algumas semanas. Quando eles surgem, eles estão prontos para começar a procurar sua mãe. A mãe pode fornecer leite por até 2 a 3 meses antes do desmame. Após o desmame, os jovens podem permanecer com a mãe por alguns meses adicionais, mas nenhum relacionamento significativo de longo prazo ou relacionamento entre pais e filhos é conhecido. Um jovem tatu-galinha pode compartilhar uma toca e áreas de forrageamento com seus irmãos durante seu primeiro verão e início do outono.
Existem poucas referências quanto a história natural desta espécie, sabe-se que possui hábitos noturnos e que escavam tocas com mais de uma entrada em terrenos macios a beira das florestas nas regiões em torno de toda a bacia amazônica. Sua dieta inclui insetos, e outros pequenos vertebrados e invertebrados, além de vegetais. São portanto animais onívoros. Apresentam alguns indivíduos de tamanho e peso superiores ao tatu-galinha.
Arnaud Desbiez: Até agora conseguimos acompanhar dois e fotografar uma vez outro tatu jovem acompanhado pela mãe. Acabo de saber que na Colômbia um estudante, Carlos Aya, também conseguiu fotografar um tatu-canastra de 3-4 meses com a sua mãe.
Esta informação mostra que cada nascimento requer um investimento incrivelmente elevado da mãe e suspeitamos que elas têm uma cria apenas uma vez em cada dois anos. As taxas de crescimento da população são consequentemente muito baixas. Isto explica porque é que a densidade de população de tatus-canastra é tão baixa, e porque esta espécie se pode extinguir localmente com tanta facilidade.
Há quem goste de criar alguns animais em cativeiro ou em casa. Para quem pensa nisso em relação ao tatu, a ração convencional pode ser utilizada; os criadores tem fornecido aos animais a mesma ração que os cães. Ainda sim se faz necessária a complementação desta dieta com farinha de ossos ou qualquer outra suplementação que seja uma fonte de cálcio.
“Ainda não conseguimos determinar exactamente quando ele se torna completamente independente. Embora comece a explorar e a procurar alimentos sozinho aos seis meses, continua a partilhar uma toca com a sua mãe ou perto dela mesmo até depois de completar um ano de idade”, explicou Desbiez, que também é coordenador regional da América Latina para a Real Sociedade Zoológica da Escócia (RZSS, do inglês).
Visto que a determinação sexual se dá quando existe a fecundação, no momento de parir os sexos são sempre idênticos. No início de vida os filhotes nascem bem desenvolvidos, porém com a pele ainda mole e a carapaças ainda está em processo de calcificação. Sem muita demora, estes filhotes já são capazes de acompanhar sua mãe em seus deslocamentos.
Em geral as fêmeas podem ter mais de um filhote por vez, sendo que estes ficam ligados a uma mesma placenta. Somente um óvulo é fecundado mas algo muito interessante é que na fase de diferenciação, após a segmentação, este óvulo se subdivide e cada parte evolui como um embrião.
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Também chamado tatu-fada é o único tipo de tatu deste gênero. É um animal pouquíssimo conhecido, adaptado a cavar e viver sob o solo. Possui olhos e orelhas reduzidas, carapaça fixa e garras dianteiras bem desenvolvidas, adaptadas para escavação em solos moles e arenosos. É um tipo de tatu bem menor do que o tatu galinha, de tamanho inferior a 20 cm. de comprimento.
Desde Novembro de 2011, a equipa do Projecto Tatu-Canastra tem usado telemetria via rádio e armadilhas fotográficas para monitorizar, entre outros, uma fêmea tatu-canastra adulta. Em Janeiro de 2012, um macho adulto começou a aparecer esporadicamente em fotos das armadilhas fotográficas e a visitar velhas tocas que a fêmea tinha desocupado. Em Junho de 2012, pela primeira vez, a fêmea foi avistada a partilhar uma toca com este macho adulto e eles permaneceram próximos durante alguns dias. Era a primeira vez que o estudo registava dois animais juntos ou na proximidade um do outro.
Arnaud Desbiez: Em 2010, graças ao financiamento da Real Sociedade Zoológica da Escócia, dirigi um pequeno estudo-piloto para ver se seria possível tentar iniciar um projecto a longo prazo sobre a espécie. Após alguns meses de trabalho duro consegui algumas imagens. Decidi então concentrar todo o meu tempo no projecto, e terminei os outros projectos em que estava envolvido. Convidei também um amigo e veterinário de animais selvagens, Danilo Kluyber, para vir ajudar. Ele despediu-se do seu trabalho e veio trabalhar no projecto. Apesar de um começo difícil nós aprendemos muito e ganhámos experiência. Um ano depois, um biólogo, Gabriel Massocato, juntou-se à equipa. A equipa continua a consistir em nós os três e a veterinária e consultora Renata Santos, que nos ajuda quando pode, assim como muitos estagiários e voluntários sem os quais nunca teríamos progredido tanto. .
Esta espécie enigmática, também conhecido como tatu-de-nariz-comprido-e-peludo é um animal exclusivo dos Andes peruanos, em meio as florestas de neblina. Não fosse seus longos pelos castanhos-avermelhados ocultando sua carapaça, seria facilmente confundido com o tatu-dos-llanos.
Este último é uma referência à crença popular de que a espécie se alimenta de cadáveres, o que não está longe da realidade: onívoro, o Euphractus sexcinctus se alimenta de uma vasta gama de plantas e animais, inclusive carniça. ... Diferente da maioria das espécies de tatu, o tatu-peba tem hábitos diurnos.
Vivem por cerca de dez anos e comem de tudo. Gostam de raízes e frutos e até de insetos e pequenos invertebrados. Índios da etnia pankararé, localizados em área indígena no município baiano de Paulo Afonso, são considerados importantes criadores do tatu-peba pela prática de muitos anos.
Comem todos os tipos de vegetais, como grãos, folhagens, legumes e frutas. Uma dica é plantar mandioca, abóbora e frutas no local para fornecer à criação comida a custo baixo. Carnes, vísceras, carcaças em bom estado e até animais vivos também fazem parte das refeições dos tatus.
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Limpe o tatu, escalde ele em duas ou três águas (sempre coloque limão na água para retirar o cheiro forte). Depois de escaldado, reserve.
Somente caçavam à noite, aguardando uma bem quente e de lua cheia, para facilitar a locomoção pelos morros e matos. Sempre levam um ou mais cachorros a fim de encontrar o esconderijo mais rápido. Os tatus são bichos de hábitos noturnos e se alimentam de insetos e raízes.
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A gordura ou óleo obtido do tatu peba é usado na cura de alguns problemas de saúde, como o quebrante, ou seja, quando a criança fica indisposta, chorando muito e sem querer alimentar.
Mas, no imaginário popular a ave tem bastante utilidade. “A pena e a banha do urubu são usadas para combater o alcoolismo, a carne cozida é muito utilizada no combate a tuberculose, entre outros”, pontuou.
Apresenta melhora rápida nos casos de contusões, torções e na recuperação de fraturas. Oferece alívio para dores nas costas, pernas, joelho, quadris, torcicolos e coluna. Alivia as dores causadas por tendinite, bursite e outras inflamações localizadas.
isto é, o seu sumo e passa no local 3 vezes ao dia, até ficar bom. banha também. Fazer o gargarejo 3 vezes ao dia.
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Adicionar as cascas de romã em uma panela com a água e deixar ferver por aproximadamente 15 minutos. Após esse tempo, deve-se deixar a panela tampada até que o chá esteja morno e beber a seguir.
Para ter os benefícios da romã, pode-se consumir tanto a fruta fresca quanto o seu suco, sendo também muito importante consumir o chá feito a partir da sua casca, que é a parte do fruto mais rica em antioxidantes.
Modo de preparo
A romã também ajuda a aumentar os antioxidantes do fígado, principalmente a glutationa, destaca Karin. Ela indica o chá das folhas e das flores para proteger o fígado, aumentar as defesas e eliminação as toxinas do órgão. A fruta ainda é importante na prevenção de câncer de próstata, conclui a nutricionista.
O consumo de romã em grandes quantidades pode causar problemas como enjoo e vômitos devido ao seu alto teor de alcaloides, o que pode torná-la tóxica.
Além de possuir benefícios nas sementes, a casca da romã não deve ir para o lixo. Usada para fazer chá, a casca é conhecida por ser um antibiótico natural contra infecções na garganta, pois possui igualmente propriedades anti-inflamatórias.
A romã pode ficar na temperatura ambiente, local fesco e seco, ela não estraga tão rápido. Na temperatura ambiente ela pode durar de uma a duas semanas sem apodrecer. Caso ela já esteja muito madura o ideal é guardar na geladeira dentro de saco plástico.
A primeira coisa que tem de ver é a cor da casca: uma cor vermelha intensa revela que está madura, ao passo que um tom mais esverdeado indica o contrário. O segundo sinal: o peso. Uma romã pronta a ser comida pesa mais do que uma que ainda não esteja madura.