Resposta. Explicação: Ocorre próclise do pronome oblíquo "lhe" quando o verbo estiver antecedido de uma conjunção subordinativa exemplo: "quando".
A alternativa em que ocorreu um erro na colocação pronominal foi a letra B - “Ninguém exigiu-ME O SEGREDO. Ninguém exigiu-MO”. A frase está incorreta pois a palavra ninguém, que é negativa, atrai o pronome para perto de si, sendo um caso de próclise (pronome anteposto ao verbo).
O "lhe" não se refere ao interlocutor (que nem há); refere-se ao "czar" ("Quando disseram ao czar" = "Quando disseram a ele" = "Quando lhe disseram"). Nesse caso, o "lhe" funciona como complemento indireto do verbo "dizer" (que rege a preposição "a": dizer algo a alguém).
Segundo o padrão de nossa língua escrita, nunca se inicia frase com os pronomes pessoais: me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos. A frase deve ser começada pelo verbo, com o pronome em ênclise (depois do verbo): Enviei-lhe um recado por e-mail. Diga-me sempre a verdade.
Gramática. Os pronomes pessoais oblíquos são aqueles que se referem às pessoas do discurso tendo função de complemento (e não de sujeito) na oração. Quando as pessoas do discurso (1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou do plural) são o sujeito da oração, trata-se do pronome pessoal reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles).