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Muitos estudos já foram realizados a fim de tentar identificar quais os melhores tratamentos para a depressão. A conclusão mais aceita é que a combinação de psicoterapia com medicação é a melhor estratégia, sendo um pouco superior à psicoterapia isolada3. Entre as psicoterapias, não há diferenças significativas entre diversas modalidades estudadas, existindo evidência de que as principais linhas, como a terapia cognitivo-comportamental4, as terapias de terceira onda5 e terapias de orientação psicodinâmica6 são igualmente efetivas.
A tristeza profunda que o paralisa, às vezes para levantar da cama, também poderá impactar na energia do sujeito para participar ativamente do seu tratamento. Por isso, é importante saber fazer o diagnóstico e o tratamento correto.
A possível diminuição da dose ainda se mostra arriscada, porém é realizada em alguns casos. Se o paciente, ao terminar essa fase, mantiver as melhoras obtidas, entende-se que se recuperou do episódio depressivo.
Existem alguns fatores de risco para a recorrência dos episódios, como a gravidade do episódio depressivo em si, presença de pensamentos suicidas, comorbidades, eventuais sintomas residuais, dentre outros.
É também importante direcionar as energias para mudar os hábitos tóxicos que fazem parte da vida do paciente. A psicoterapia vai dar um empurrão, mas é preciso utilizar essas outras estratégias para agilizar o processo.
Já as doenças crônicas, por exemplo, estão entre os principais fatores de risco para a depressão. A baixa imunidade, combinada com administração de vários medicamentos, mudanças de hábitos e restrições alimentares podem impactar significativamente a maneira como o sujeito encara a vida e lida com a ansiedade.
Após o descarte de qualquer outra doença, a pessoa é encaminhada para o psiquiatra ou psicólogo, que chega ao diagnóstico por meio da observação de pelo menos 5 sintomas em conjunto, durante pelo menos 2 semanas seguidas, sendo dois deles, obrigatoriamente, a falta de prazer em fazer atividades que antes eram motivo de alegria e o humor deprimido.
O diagnóstico é realizado com base em uma série de ferramentas disponíveis pelos profissionais da saúde envolvidos no quadro. Ele é construído em conjunto com o paciente, baseado em conteúdos ditos, observados e compartilhados de alguma forma.
O psiquiatra participará do tratamento apenas em casos em que seja necessário a intervenção medicamentosa. No entanto, esse acompanhamento deverá ser bem estruturado, para que os efeitos da medicação realmente sejam efetivos.
Dizemos que a tristeza ou a apatia se torna um transtorno quando há prejuízo da funcionalidade, ou seja, quando a rotina é prejudicada por conta das alterações de cognição e afeto que ocorrem de maneira persistente, sem relação a uma temática específica.
Isso impacta também na autonomia diante as decisões. Muitos sujeitos passam a ter dificuldade para se concentrar, pensar com clareza e tomar decisões, por se distraírem com facilidade e até mesmo ter impactos negativos relacionados à memória.
O mais importante ao tratarmos do Transtorno Depressivo Maior, é entender que ele não é uma sentença de morte. O tratamento é comprovadamente eficaz, possibilitando o sujeito a ressignificar seus traumas e, pouco a pouco, aprender a conviver consigo e com os outros de forma mais saudável. Logo, esse discurso deve ser reforçado por todos os profissionais de saúde envolvidos no tratamento.
As condições psicológicas são extremamente importantes para os estudos que envolvem a Psiquiatria. Um dos temas cada vez mais discutidos, principalmente por conta do momento vivido durante a pandemia, é o TDM, ou seja, o transtorno depressivo maior.
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Além disso, é comum a interpretação distorcida de eventos, com tendência a exagerar na autorresponsabilidade diante adversidades, podendo atingir proporções delirantes. Outro ponto presente é a auto recriminação por estar lidando com a depressão, nutrindo um pensamento de que a fraqueza está atrelada ao transtorno.
O TDM representa a condição clássica entre os transtornos depressivos. Ele envolve alterações de afeto, cognição e funções neurovegetativas, com remissões interepisódicas e duração de, pelo menos, duas semanas.
Por afetar mente e corpo, a principal causa da depressão ainda não foi completamente esclarecida, mas se sabe que está ligada com a desordem de hormônios, acontecimentos na infância, traumas e fatores genético hereditário. Desta forma, o diagnóstico da depressão maior é feito pelo psiquiatra ou psicólogo pela observação dos sintomas físicos, como insônia, em conjunto com o relato da pessoa, para a partir daí ser recomendado o tratamento adequado.