A prolactina (PRL) é um hormônio produzido e liberado pela adenohipófise. Foi descoberta pelo endocrinologista canadense Dr Henry Friesen em 1960, e faz parte da família das somatotropinas, junto com a somatotropina, lactogênio placentário, entre outras.
No entanto, valores de referência da prolactina podem variar de acordo com o laboratório em que o exame é feito. Por isso, é importante ter atenção aos valores de referência indicados no resultado do exame.
Além disso, a prolactina seria uma das principais causas de certos efeitos do período refratário. O período refratário é o tempo de relaxamento que ocorre após a ejaculação e perda da ereção após a relação sexual, é caracterizado por diminuição do apetite sexual e hipersensibilidade genital que são acompanhadas por um estado de relaxamento e sonolência, este último efeito seria induzido pela prolactina .
O exame da prolactina normalmente é indicado quando a pessoa apresenta sintomas de prolactina alta, como irregularidade da menstruação, saída de leite das mamas na ausência de gravidez ou amamentação, infertilidade, diminuição da libido e, nos homens, disfunção erétil ou ginecomastia.
É considerado hiperprolactinemia quando os níveis de prolactina encontram-se superiores a 29,2 ng/mL, no caso das mulheres não grávidas e fora do período de amamentação, e acima de 20 ng/mL no caso dos homens, podendo o valor de referência variar entre os laboratórios.
Há uma série de fatores que podem estimular a produção de prolactina em qualquer um dos tecidos acima, incluindo: estimulação do mamilo, exercício e estresse.
O hipotálamo contém células que controlam a secreção de muitos hormônios, incluindo a prolactina. O tuberoinfundibulium faz parte do núcleo arqueado do hipotálamo e contém células nervosas que secretam dopamina, também conhecida como hormônio inibidor da prolactina. Esses neurônios controlam os receptores D2 em lactotrofos (células que produzem leite materno), reduzindo a secreção de prolactina. Outro grupo de neurônios no hipotálamo, chamados neurônios do fator de liberação de tireotropina, aumentam a secreção de prolactina. Embora a prolactina seja o único hormônio hipofisário cujo controle primário é inibitório, não é o único hormônio regulado por esses neurônios endócrinos.
Por outro lado, a dopamina é o principal inibidor da liberação da prolactina. Junto com a noradrenalina, somatostatina, histamina, óxido nítrico, ácido gama-aminobutírico, dentre outros, atuam realizando a homeostasia da prolactina e mantendo o equilíbrio da secreção desse hormônio.
Em caso de suspeita de alterações nos níveis de prolactina, é recomendado consultar um endocrinologista, podendo ser indicado o exame da prolactina para confirmar se este hormônio está alto ou baixo no sangue.
Todos os meses, o organismo da mulher libera um óvulo para que seja fecundado. Ele se encontra dentro do chamado folículo ovariano. No momento em que esse folículo é rompido para a liberação do óvulo, ele passa a ser chamado de corpo-lúteo. Como a prolactina age na estimulação do corpo-lúteo, tem importante papel em regular a menstruação e a ovulação.
A prolactina tem muitas funções no corpo. Na espécie humana, não só estimula o crescimento dos seios e a produção de leite durante a gravidez e após o parto, também desempenha um papel no sistema imunológico e tem múltiplas funções relacionadas ao ciclo celular, atuando como fator de crescimento, diferenciador e fator antimortalidade, também participa do crescimento dos vasos sanguíneos, hematopoiese e auxilia na coagulação sanguínea. Os machos relaxam o corpo depois de atingir o orgasmo.
A prolactina (abreviada como “PRL”) é um hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas mulheres , alteração menstrual e infertilidade.
A prolactina também faz parte do organismo do homem. Ela age no relaxamento e no orgasmo. O nível elevado do hormônio, ou seja, acima de 20 ng/mL, pode causar alguns problemas como:
O sistema endócrino produz pequenas moléculas chamadas hormônios. Os hormônios atuam como mensageiros e influenciam muitos processos importantes no corpo: ajudam a manter a pressão arterial, regular o desejo sexual e controlar a fome, entre outras tarefas essenciais. O mesmo hormônio pode ter funções diferentes.
O nível baixo de prolactina pode impactar o organismo no período da amamentação, porque a redução desse hormônio interfere diretamente na produção de leite e também no preparo das mamas ao longo da gravidez.
É um agonista dos receptores dopaminérgicos, derivado do ergot, específico para receptores D2. Tem meia–vida de 65 horas com permanência do efeito até 7 dias após sua administração.
A prolactina é predominantemente produzida e secretada pelos lactotrófos hipofisários – cujo número aumenta radicalmente ao final da gestação. Entretanto, sua secreção não se limita à adenohipófise, sendo identificadas muitas fontes extra-pituitárias de liberação no cérebro, glândula mamária, fibroblastos cutâneos, placenta, decídua, âmnio, útero, entre outros. Vale ressaltar que essa secreção é regulada pelos neurônios tuberoinfundibulares, localizados no núcleo arqueado do hipotálamo.