A leishmaniose é uma doença provocada pelos parasitas unicelulares do gênero Leishmania. Existem três tipos de leishmaniose: visceral, que ataca os órgãos internos, cutânea, que ataca a pele, e mucocutânea, que ataca as mucosas e a pele. É uma doença que acomete cães, lobos, roedores silvestres e o homem.
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi.
Transmissão: A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas.
O protozoário causador da Leishmaniose é o protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados. A doença afeta algumas das pessoas mais pobres e está associada à desnutrição, deslocamento de população, condições precárias de habitação e saneamento e falta de recursos financeiros.
A prevenção é a melhor forma de combater a Leishmaniose Visceral. Além de evitar o acúmulo de lixo, os donos devem aplicar repelentes eficazes nos animais para afastar os flebotomíneos.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Os principais medicamentos utilizados para tratar a Leishmaniose visceral são os Compostos Antimoniais Pentavalentes, como o Antimoniato de meglumina e Estibogluconato de sódio, que são a principal opção de tratamento, aplicadas em doses intramusculares ou venosas, por 20 a 30 dias.
O Glucantime é um medicamento injetável antiparasitário, que contém antimoniato de meglumina na sua composição, indicado para o tratamento da Leishmaniose tegumentar americana ou cutâneo-mucosa e tratamento da Leishmaniose visceral ou calazar.
Mas o custo para o tratamento não é só o uso do Milteforan. Um tratamento pra Leishmania hoje, dependendo da dose do cão, não fica por menos R$1.
O tratamento é feito por 28 dias seguidos, com três meses de intervalo. O ciclo é reiniciado se o veterinário considerar necessário, geralmente quando o cão apresenta algum sintoma de recaída, como feridas na pele e inflamação nas pálpebras.
5. O cachorro diagnosticado com calazar deve ser sacrificado. Até recentemente, a principal orientação ao se identificar um cachorro com calazar era sacrificar o pet, para evitar que ele se tornasse um reservatório de protozoários e colocasse em risco a saúde humana.
A leishmaniose visceral é uma doença grave e se não for tratada pode levar a morte com tratamento em torno de 20% a 95% dos casos humanos. As principais vítimas são crianças e idosos, mas a doença também acomete principalmente os cães.
O calazar é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal se não for tratada.
Existem alguns métodos para se prevenir o calazar, através da vacina, com o uso de coleiras especiais e repelentes. O mosquito transmissor é um inseto bem pequeno que costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição, como lixeiras e depósitos de lixo.