Ah, os fogos de artifício, uma tradição que nos encanta e nos enche de expectativas em festas e comemorações. No entanto, por trás da beleza e da magia, existem riscos reais que muitas vezes ignoramos. Neste artigo, vamos explorar os perigos dos fogos de artifício e entender por que é importante evitar soltá-los, especialmente na época junina. Afinal, nossa segurança e a preservação do meio ambiente devem estar em primeiro lugar.
Os primeiros fogos de artifício surgiram antes mesmo da pólvora, seu principal componente, ser acidentalmente descoberta por um alquimista chinês. Para espantar os maus espíritos, os chineses jogavam nas fogueiras de comemorações e festivais pedaços de bambu ainda verde, gerando pequenas explosões.
Fonte: MegaCurioso Ecycle
Num curto período de tempo, os fogos-de-artifício espalham cerca de cinco mil toneladas de partículas finas, responsáveis por aproximadamente 400 mil mortes por ano na Europa, de acordo com estimativas atuais. Apenas na Alemanha, a poluição proveniente deste espetáculo equivale a cerca de um quinto das partículas finas emitidas nas ruas, principalmente pelos carros.
Caso você ainda opte por comprar fogos de artifício, é imprescindível adquiri-los de fornecedores confiáveis e legalizados, que ofereçam produtos de qualidade e seguros. Evite comprar de vendedores clandestinos ou de procedência duvidosa, pois esses fogos podem ser de fabricação caseira e não possuem garantias de segurança.
Atrás apenas da China, o Brasil é o segundo maior fabricante de fogos de artifício no mundo. No país, eles podem estar inseridos em quatro categorias de acordo com o nível de pólvora usado na fabricação, sendo A para os mais leves e sem estampido e D para baterias e morteiros.
Além disso, existe os danos causados a animais domésticos. Cachorros que tem diarreia, salivam muito ou ficam desesperados durante o barulho. Outros, chegam a enfartar e a vir a óbito.
O início do uso de pirotecnia não é fácil de precisar, mas pensa-se que tenha acontecido na Ásia, na Pré-História. Mas, seguramente, há provas de que a pólvora foi fabricada pela primeira vez na China há cerca de 2000 anos, quando um alquimista juntou acidentalmente salitre (nitrato de potássio) com enxofre e carvão; mistura que ficaria conhecida como pólvora ("fogo químico"). Já o fogo-de-artifício data de alguns milhares de anos a.C., numa época muito anterior à descoberta da pólvora. Terá surgido quando se descobriu que canas de bambu ainda verdes explodiam em contacto com o fogo. De início foi o susto, mas os chineses acostumaram-se e tomaram-lhe o gosto. Começaram a atirar caules verdes de bambu (pao chuck) para as fogueiras em épocas festivas. O objetivo? Afugentar os maus espíritos. Dois mil anos depois, observaram que ao rechear as canas de bambu com o já conhecido "fogo químico", o estrondo resultante era muito maior. Foram os primeiros fogos de artificio a serem fabricados como hoje os conhecemos.
Soltar fogos de artifício é arriscado não apenas para nós mesmos, mas também para os que estão ao nosso redor. Crianças, idosos e animais de estimação são especialmente vulneráveis aos ruídos altos e às explosões repentinas. Além disso, devemos considerar a segurança da comunidade como um todo. Os fogos podem causar incêndios em residências, florestas e áreas urbanas, colocando vidas em perigo e destruindo o meio ambiente.
Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, o alerta sobre os riscos do manuseio de fogos de artifício ganha reforço. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Samuel Ribak, lembra que, além de queimaduras, esses artefatos podem causar lesões com lacerações, cortes e até amputações de membros. “Os fogos são fascinantes para os olhos, mas um perigo extremo para as mãos”, salienta.
Durante a época junina, a tradição de soltar fogos de artifício se intensifica. Infelizmente, isso resulta em um aumento preocupante de casos de queimados nos hospitais em todo o país. Os acidentes com fogos de artifício tornam-se mais frequentes, principalmente entre crianças e jovens. Os hospitais ficam lotados de vítimas com queimaduras graves, muitas delas com sequelas para o resto da vida.
Nesse processo, o pó metálico recebe muita energia em seus elétrons que só conseguem voltar ao seu estado normal se convertendo em luz. Por isso, os fogos de artifício são manipulados através desse pó químico. Pois ele existe em coloração e formatos diferentes.
Infelizmente, o Brasil ainda não conta com estudos relevantes sobre o impacto causado pela queima de fogos no meio ambiente. Entretanto, a alteração no padrão das chuvas após as grandes queimas, como a de Copacabana de Réveillon, vem despertando o interesse de pesquisadores.
Em resumo, os riscos associados aos fogos de artifício são numerosos e afetam tanto a nossa segurança pessoal como o meio ambiente. Devemos evitar soltá-los, priorizando a proteção de nós mesmos, de nossos entes queridos e de toda a comunidade. Optar por outras formas de celebração, como shows de luzes profissionais ou eventos organizados por especialistas, é uma maneira mais segura e responsável de aproveitar momentos festivos.
Em um caso recente, ocorrido no final de novembro, uma criança morreu e outra ficou ferida após um acidente envolvendo esse tipo de artefato, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com moradores, no local do acidente havia ocorrido a exibição de um jogo da Seleção Brasileira na Copa.
Muitos deliram com o momento, e há quem acredite até que a ausência de fogo será o prenúncio de um mau ano. Recorde-se, por exemplo, a contestação dos portuenses na passagem de 1999 para 2000 na Cidade Invicta, quando o fogo-de-artifício previsto para a Avenida dos Aliados teimou em não sair na sequência de um problema técnico. Um réveillon que ficou cunhado como um fiasco. Contudo, esta é uma festa que pode custar caro à nossa saúde.
Quando soltamos fogos de artifício, estamos sujeitos a uma série de riscos pessoais e ambientais. As explosões podem ocorrer de forma imprevisível, resultando em acidentes graves. Muitas vezes, pessoas despreparadas manuseiam os fogos, o que aumenta ainda mais a probabilidade de incidentes. Além disso, a poluição causada pela queima dos fogos contribui para a deterioração da qualidade do ar e do meio ambiente como um todo.
Cada família, grupo de amigos e, até mesmo, cada país tem suas próprias tradições para o réveillon. Alguns gostam de reunir apenas os mais próximos, outros preferem as tradicionais festas que acontecem em clubes. Entretanto, um costume parece ser unânime entre as diferentes culturas e religiões: a queima de fogos de artifício.
Apesar de ser considerado por muitos um belo espetáculo e uma tradição, essa prática causa diversos danos para o meio ambiente, sendo o mais conhecido a poluição sonora gerada pelo estouro que afeta a animais, idosos e crianças pequenas. Mas além do barulho, os componentes emitidos na atmosfera durante a queima também geram outros tipos de poluição, sobre os quais falaremos a seguir.
Os balões podem causar sérios danos para a população, incêndios em matas e florestas resultando na destruição do habitat dos animais e contribuindo, assim, para o desaparecimento de espécies vegetais ameaçadas de extinção.
Soltar balões causa, além de perigos para a população, incêndios em matas e florestas provocam a destruição do habitat dos animais, contribuem para o desaparecimento de espécies vegetais ameaçadas de extinção, além de provocarem o aumento do percentual de dióxido de carbono na atmosfera e sua influência no efeito ...
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