Listas são sempre polêmicas. Portanto, antes é preciso dizer que essa não é uma lista que avalia exclusivamente a qualidade dos diretores. Eles precisam ser bons, óbvio – num consenso geral, não na minha opinião pessoal, embora eu goste bastante da maioria deles -, mas também não adianta serem bons, porém muito desconhecidos.
No Oscar, conseguiu 5 indicações a Melhor Filme – vencendo por Os Imperdoáveis e Menina de Ouro -, 4 indicações a Melhor Diretor – vencendo pelos mesmos dois – e 2 indicações a Melhor Ator. Foi também indicado 5 vezes à Palma de Ouro em Cannes. Dirigiu 11 atuações indicadas ao Oscar, com 5 vitórias.
Hitchcock era um diretor que sabia como manipular o espectador, criando cenas que deixavam o público na ponta da cadeira. Ele também era um grande estudioso do cinema, sempre buscando inovar e experimentar novas técnicas.
James Cameron não só fez três das ficções científicas mais aclamadas dos anos 80 – com O Segredo do Abismo, além dos já citados; não só fez as duas maiores bilheterias da história do cinema; não só dirigiu um dos filmes mais vitoriosos da história do Oscar; mas também é um importante nome do desenvolvimento de novas tecnologias para o cinema.
Seu impacto no cinema é evidente, com muitos outros cineastas sendo influenciados por sua visão artística. Além disso, seus filmes são considerados verdadeiros clássicos modernos, sendo estudados e analisados até os dias de hoje.
Em termos de sucesso comercial, não há o que discutir. Um dos responsáveis por Hollywood ter chegado até onde chegou, talvez seja o nome mais famoso de toda a história do cinema.
Talvez estranho demais para alguns espectadores, ele tem um estilo absolutamente inconfundível, tanto visualmente quanto em seus roteiros, sendo um verdadeiro autor. Seus fãs dificilmente encontrarão em outros filmes aquilo que mais apreciam em seu trabalho.
Referências pop e cult, atores frequentes em sua filmografia, violência plástica com muito sangue, bastante humor, diálogos aparentemente banais, palavrões, cenas longas e bastante tensas, movimentos de câmera, uso da música.
Foi também 3 vezes indicado ao Urso de Ouro de Berlim – Os Excêntricos Tenenbaums, A Vida Marinha com Steve Zissou e O Grande Hotel Budapeste – , uma vez ao Leão de Ouro de Veneza – Viagem a Darjeeling – e uma vez à Palma de Ouro de Cannes – Moonrise Kingdom.
Terrence Malick, Michael Haneke, Peter Jackson, David Lynch, Tim Burton, Alejandro González Iñárritu, J.J. Abrams, Robert Zemeckis, M. Night Shyamalan e Edgar Wright são alguns dos nomes que poderiam estar presentes em uma lista um pouco maior.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres al borde de um ataque de nervios, 1988); Tudo Sobre Minha Mãe (Todo sobre mi madre, 1999); Fale Com Ela (Hable com ella, 2002); Volver (2006).
Neste artigo, vamos explorar as vidas e obras de alguns dos mais famosos e influentes diretores de todos os tempos. De Alfred Hitchcock a Quentin Tarantino, de Stanley Kubrick a Martin Scorsese – vamos descobrir o que torna esses cineastas tão especiais e como eles mudaram o mundo do cinema para sempre.
Outro grande gênio do cinema, Charlie Chaplin nasceu também em Londres, em 1889, na Inglaterra. Foi um que dedicou praticamente a sua vida inteira para o cinema, mais de 80 anos. Ele sempre fazia questão de pagar seus filmes, onde ele escrevia, dirigia, produzia e atuava.
Passou os 368 milhões de dólares com as bilheterias de Garota Exemplar. Foi indicado a 2 Oscars como Melhor Diretor, por O Curioso Caso de Benjamin Button e por A Rede Social. E foi indicado à Palma de Ouro em Cannes por Zodíaco.
Indicado ao Oscar de Melhor Diretor, por Cisne Negro. Teve 3 filmes indicados ao Leão de Ouro de Veneza – Fonte da Vida, Cisne Negro e O Lutador, que ganhou o prêmio. Em Sundance, ganhou o prêmio de Melhor Diretor, por Pi. Ultrapassou os 300 milhões de dólares em bilheterias, tanto com Cisne Negro quanto com Noé.
Foi indicado à Palma de Ouro de Cannes 3 vezes, com Tudo Sobre Minha Mãe, Volver e A Pele Que Habito. Não ganhou a Palma, mas os 3 ganharam outros prêmios. Também já foi premiado em Veneza – Mulheres à Beira… – e foi indicado ao Urso de Ouro de Berlim, com Átame!
E, claro, há muitos outros nomes com talento e influência inegáveis (às vezes mais influência do que talento), em diferentes gêneros, que poderiam figurar nessa lista, mas que acabaram sendo deixados de lado, em favor de outros nomes.
Sabendo fazer um humor inteligente como poucos, que não se dá apenas através de diálogos e atuações, mas também por movimentos de câmera e pela montagem, Anderson ainda tem a vantagem de estar em aparente evolução. Seus 3 filmes mais aclamados foram suas 3 obras mais recentes.
A escalação frequente dos mesmos atores (principalmente Michael Caine), tramas complexas, montagens paralelas com bastante tensão, fotografia de Wally Pfister e as potentes trilhas sonoras de Hans Zimmer.
Outras ausências também podem ser explicadas por outros fatores. A lista conta só com diretores vivos, ativos e que seus filmes mais recentes tenham chamado bastante atenção de boa parte do público.
Mas suas obras também merecem ser olhadas com atenção. Provavelmente o menos popular desta lista, com um talento único para causar o desconforto no espectador, dificilmente você irá sair de um filme dele sem refletir sobre o que acabou de assistir.