Peixes eram as proteínas mais comuns, principalmente no litoral. Sardinhas (como na foto), congros e carpas eram o carro-chefe. Já carne costumava ser rara e caríssima. Ninguém comia vacas porque gado servia como força de trabalho.
Os cereais eram bastante valorizados, enquanto os tubérculos, principalmente a batata, foram desvalorizados pelos europeus, sendo utilizada para alimentar porcos, prisioneiros e camponeses pobres. O milho, quando introduzido na Europa, também foi utilizado pelas camadas sociais mais pobres. Dessa forma, o milho e a batata foram os alimentos mais significantes para a população menos favorecida em recursos alimentares, enquanto o cacau, a baunilha e o tomate marcavam presença à mesa dos ricos.
O estudo de PEKKANIVEW (1975) leva à reflexão sobre alguns aspectos importantes que interferem nos padrões de consumo dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, dentre os quais pode-se citar as desigualdades na disponibilidade dos suprimentos alimentares, nas condições climáticas, nas possibilidades técnicas. Há grande precariedade de transporte que limitam o consumo alimentar nos países em desenvolvimento, além dos costumes religiosos e da precária educação alimentar que também influem no consumo habitual. O autor deixa bem claro que a melhoria econômica é fator preponderante na mudança de padrões de consumo.
Pode-se notar o quanto as diferenças de recursos interferem na disponibilidade de alimentos, do mesmo modo, pode-se perceber que, mesmo nos dias atuais, regiões mais desenvolvidas consomem diferentes proporções e tipos de alimentos, se comparadas àquelas em desenvolvimento.
Os alimentos consumidos pelos brasileiros diariamente são: arroz, feijão, café, pão de sal e carne bovina. Na 6ª posição, aparecem os sucos, refrescos e refrigerantes. Mesmo considerando faixa etária e o gênero, a pesquisa não aponta muitas diferenças.
No passado a alimentação das pessoas era bastante simples. Os carboidratos utilizados eram basicamente complexos, ou seja, provinham de alimentos com alto teor de fibra e baixo índice glicêmico. A maioria das preparações eram assadas e preservavam a qualidade nutricional, o que proporcionava uma digestão bem lenta.
A reflexão sobre essas questões poderá significar um primeiro passo na busca de entendimento sobre a problemática que envolve a alimentação mundial. O fato é que não é mais possível 'pensar' o mundo por partes, quando o problema a ser resolvido estiver relacionado com a alimentação, principalmente com o advento da globalização.
É importante também que se tenha claro que hoje o mercado internacional de alimentos e mesmo o nacional exigem padrões de qualidade, indispensáveis nos contratos de compra e venda, que devem satisfazer os regulamentos sanitários e os padrões de qualidade requeridos pelo importador (GIACOMETTI, 1989).
Clero: representava a camada relacionada com o sagrado, ou seja, aqueles que rezavam e fortaleciam a religião católica (papas, bispos, cardeais, monges, abades e padres). Em suma, era a classe detentora do poder da Igreja (a mais poderosa instituição feudal) e aquela que sabia ler e escrever.
Os grãos mais comuns eram centeio, cevada, trigo sarraceno, milhete e aveia. O arroz permaneceu uma importação cara na maior parte da Idade Média e era cultivado no norte da Itália somente no fim do período.
A alimentação é fator primordial na rotina diária da humanidade, não apenas por ser necessidade básica, mas principalmente porque a sua obtenção tornou-se um problema de saúde pública, uma vez que o excesso ou falta podem causar doenças. O objetivo desse trabalho é fazer um estudo retrospectivo que venha oferecer subsídios para uma reflexão sobre o panorama da alimentação mundial. Através da evolução histórica da alimentação mundial verifica-se que gastronomia, recursos, hábitos e padrões alimentares, são aspectos importantes que nos auxiliam a refletir sobre a complexidade e a magnificência que permeiam as relações entre os diversos países. Quando se fala em alimentação não há como não pensar na conseqüência da falta da mesma: a fome. Problema de extrema gravidade que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. As desigualdades econômicas e sociais têm impossibilitado que as populações, principalmente de países em desenvolvimento tenham acesso à alimentação. É importante perceber a emergência de decisões políticas que priorizem o desenvolvimento econômico através de uma melhor distribuição de renda e de uma política agrícola, auxiliadas por novas tecnologias.
Desde o princípio, por milênios, vagaram os predecessores do homem, o próprio homem e seus descendentes, perscrutando a face da terra, em busca de alimento. Deixaram-nos um legado filogenético de experiências, em que se fundamentaram nossos se ao cultivo de cereais e condimentos (GIACOMETTI, 1989).
Ao longo da história os hábitos alimentares sofreram consideráveis mudanças até chegar aos dias de hoje, quando, em geral, a alimentação é pobre em fibras, rica em açúcar e farinha refinada. No entanto, mudanças acontecem a todo o momento, dessa forma, sempre é tempo para que sejam feitos esforços para que o acesso a uma alimentação nutricionalmente adequada e sustentável se torne um padrão.
O objetivo desse trabalho é fazer um estudo retrospectivo que venha oferecer subsídios para uma reflexão sobre o panorama da alimentação mundial. Procurou-se fazer uma retrospectiva histórica centrada em aspectos que pudessem servir como facilitadores de um melhor entendimento, já que estão intrinsecamente relacionados. Foram eles: recursos, hábitos e padrões alimentares, tipos de alimentos consumidos e fome. Todos esses aspectos foram abordados sempre na perspectiva histórica, procurando ressaltar a importância das interações e intercâmbios entre os vários países.
Alimentação na Idade Contemporânea 1789-.... ... Por muitos séculos, os métodos de conservação de alimentos se limitaram à secagem ao sol, à defumação, à salgadura e à utilização do vinagre e do açúcar. Essas técnicas, além de implicarem perda do sabor original dos alimentos, destituíam-nos de seu valor nutritivo.
O principal alimento dos gregos era o peixe, combinado com centeio, arroz, aveia, sálvia, tomilho, alho-poró, cebolinha, alcaparra, raiz forte, orégano e coentro. Os mais ricos tinham o privilégio de comer boi, carneiro, cabra e porco. A alface era usada como calmante.
Comiam carne branca, como peixes e aves, mas carne vermelha era mais difícil. Às vezes o único bem que a família possuía era um boi. De legumes, eram alcachofra, ervilha, cenoura, beterraba, usavam todos misturados.
Idade Contemporânea (atualmente) -> Classes mais elevadas (os mais ricos), consomem maiores variedades de alimentos diariamente, enquanto as classes mais pobres se contentam apenas com o que é necessário, e algumas vezes só comem carne uma vez por semana.
Idade Moderna: os alimentos protagonistas eram cereais, pães, aveias, polenta e macarrão, carnes e legumes de todos os tipos. Idade Contemporânea: nos dias atuais, se come alimentos frescos, conservados, legumes, frutas, carne, entre outros. Na atualidade, se tem muito uso de tecnologias.
São exemplos de alimentos in natura, processados e ultraprocessados, respectivamente: a) Peixe, fruta em calda e sardinha enlatada.
O que vamos comer no futuro?
10 Alimentos de alta tecnologia que comeremos no futuro
Vênus
O Brasil terá, em 2060, dez milhões de jovens entre 0 e 14 anos a menos do que teve em 2018. Assim, de acordo com projeções do IBGE, haverá uma população nessa faixa etária de 33,6 milhões de crianças e adolescentes.
O Brasil é o maior país da América do Sul e o quinto do mundo em extensão territorial. Com proporções continentais, estende-se por uma área de 8.km². Ao norte, é cortado pelo Equador, enquanto ao sul, pelo trópico de Capricórnio.