A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia dentro do período de incubação. A disseminação está relacionada com o nível socioeconômico da população, e grau de saneamento básico, de educação sanitária e condições de higiene e da população.
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.
A malária é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer.
Ela é transmitida para os seres humanos pela exposição direta ou indireta ao xixi desses animais. O micro-organismo basicamente invade o nosso corpo através de pequenas feridas na pele, das mucosas ou de membros que ficam imersos em água contaminada por um longo período.
Os ratos são portadores de mais de 35 doenças transmissíveis aos homens e aos animais domésticos. As mais comuns são leptospirose, peste bubônica, tifo, salmonelose e hantavirose.
Ratos: saiba quais são as doenças transmitidas e cuidados
Febre alta, mal-estar, dor muscular especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos, tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação e manchas vermelhas no corpo são os principais sintomas da leptospirose.
A leptospirose é considerada aguda e grave porque a leptospira afeta todos os órgãos e sistemas e inflama todos os vasos sangüíneos do doente. Segundo a bióloga, das formas em que ela se manifesta com maior intensidade, chega-se a ter cerca de 20% de mortes.
O período de incubação, ou seja, tempo entre a infecção da doença até o momento que a pessoa leva para manifestar os sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
Essa bactéria costuma penetrar no organismo através de feridas ou mucosas na pele, após o contato com água contaminada em enchentes, poças ou solo úmido, e se dissemina através da corrente sanguínea, provocando sintomas como febre, calafrios, olhos avermelhados, dor de cabeça e náuseas.
Atualmente, as principais formas de identificar a leptospirose consistem nos métodos sorológicos, que detectam no sangue do paciente a presença de anticorpos contra as espécies de Leptospira, e na cultura de material coletado em condições ideais que permitam identificar a proliferação da bactéria.
Como o diagnóstico clínico é pouco preciso, é fundamental o exame através do cultivo bacteriano para isolamento do agente de amostra de sangue, líquor ou urina, conteúdo estomacal de fetos abortados, conteúdo de rins, fígado e baço podem ser técnicas eficientes e seguras de diagnóstico.
A bactéria entra na pele, com ou sem ferimentos, quando em contato com água contaminada. Evite o contato com água ou lama de enchentes ou esgotos. Impeça que crianças nadem ou brinquem nestes locais, que podem estar contaminados pela urina dos ratos.
O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, como a penicilina, além de analgésicos que combatem a febre e outros sintomas. Os médicos orientam que, em caso de suspeita, não haja automedicação. A detecção precoce é fundamental para evitar os quadros mais graves da doença.
Veja os cuidados para evitar a doença: 1) Evite pisar nas poças d'água e enxurradas nas calçadas e nas ruas. 2) Se a chuva “apertar”, não se arrisque. Procure um local alto e seguro e tente esperar o nível da água abaixar. 3) Não atravesse enxurradas e não se exponha à água suja caso comece uma inundação.
Manter a vacinação em dia, evitar locais com aglomeração de pessoas, deixar os ambientes ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal e reforçar os hábitos de higiene são importantes medidas de prevenção contra as meningites.
A prevenção da dengue pode ser feita com práticas simples que evitam, principalmente, a reprodução do mosquito transmissor, através da eliminação de objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas.
A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS), protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades.
A meningite pode ser causada por diferentes bactérias, vírus e até fungos. Saiba como você pode pegar a doença, os métodos de prevenção e os seus sinais. A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo.
Em geral, quanto mais grave a infecção, maior a chance de complicações. Perda da audição e visão, problemas com memória, concentração, coordenação motora, equilíbrio, aprendizado e fala, epilepsia e paralisia cerebral são possíveis complicações da meningite.
Sintomas de meningite bacteriana
A dor de cabeça na meningite é caracterizada por uma dor intensa por todo o crânio. O que difere de uma dor comum é que na meningite a dor passa a ser mais forte e pode vir acompanhada de rigidez na nuca e dificuldade de abaixar a cabeça.
O período de incubação da meningite bacteriana é, em média, de 3 a 4 dias. A maioria dos pacientes são internados 24 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O quadro típico é de febre alta, rigidez da nuca, intensa dor de cabeça e prostração.
Estes sintomas variam de acordo com a fase da doença. A transmissão é feita pelo contato direto com a criança infectada através das secreções expelidas no ar ou de pequenas gotas de saliva lançadas no ato de falar, tossir ou espirrar. A meningite dura cerca de vinte dias e pode deixar seqüelas.