Por isso, a principal forma de transmissão é a picada desse mosquito. Mais prevalente nos países de clima tropical e subtropical, aqui no Brasil, 99% dos casos da malária ocorrem na Região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A malária é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, em menor quantidade.
Nos humanos a malária é causada pelo parasita Plasmodium falciparum, um protozoário que é transmitido através da picada dos mosquitos fêmeas do gênero Anopheles, o protozoário também se desenvolve no mosquito. A forma mais grave é a forma encontrada no fígado e nos eritrócitos humanos.
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi.
A malária é transmitida ao homem através de picada de mosquitos do gênero Anopheles, que são os vetores da doença. Somente as fêmeas são hematófagas e transmitem o agente infeccioso, normalmente ao crepúsculo e à noite. É preciso que o vetor tenha adquirido previamente a infecção após picar outro enfermo.
O agentes transmissor é o vetor, o agente causador é o patógeno em si, o que irá desencadear a doença.
Na Malária, o HOSPEDEIRO DEFINITIVO é o mosquito Anopheles, pois a reprodução sexuada (produção de gametas) ocorre em seu organismo e,consequentemente, o ser humano age como HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO, no qual ocorre a reprodução assexuada do parasita (esquizogonia).
Isto é devido ao ciclo natural de algumas doenças que causam febre, incluindo a malária, que cursam com febre intermitente (há perí- odos em que o doente não tem febre). Na história, há algumas perguntas essenciais. É importante perguntar ao doente há quanto tempo tem febre.
A febre na malária corresponde ao momento em que as hemácias es- tão se rompendo. A pessoa que contraiu a doença pode ter também, dentre outros sintomas, vômitos, diarréia, dor ab- dominal, falta de apetite, tonteira e sensação de cansaço.
Febre intermitente: saiba mais sobre essa flutuação da temperatura do corpo. A chamada febre intermitente é aquela que se caracteriza pelo efeito “vai e volta. Ou seja, ela está presente em apenas algumas horas durante o dia.
A DOENÇA E SUA TRANSMISSÃO Também chamada de maleita, impaludismo, paludismo e febre terçã ou quartã, a malária apresenta sintomatologia típica, quase inconfundível (1). Manifesta-se por episódios de calafrios seguidos de febre alta que duram de 3 a 4 horas.
Febre palustre: doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores (mosquito).
A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.
A avaliação da parasitemia pode ser expressa semiqualitativamente em “cruzes” ou quantitativamente em mm3, conforme quadro a seguir. Obs.: para exames com menos de 40 parasitos por 100 campos, expressar o resultado pelo número de parasitos contados.
Tipos de parasita da malária Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África.
A primeira escolha terapêutica para pacientes com malária vivax grave ainda é a cloroquina + primaquina, no entanto, dependendo da parasitemia (sempre discutir com algum pesquisador da malária), poderá se optar pelo uso de derivado de artemisinina (conforme esquema de tratamento de malária falciparum) + primaquina.
Diagnóstico laboratorial O diagnóstico confirmatório da malária baseia-se no encontro de parasitos no sangue. O método mais utilizado é a microscopia de gota espessa de sangue, colhida por punção digital e corada pelo método de Walker.
O Richet oferece o exame Pesquisa de Malária com identificação da espécie que identifica o parasita causador da malária. Não há preparo para o exame e o prazo para resultado é de até 7 dias.
Para a confecção da gota espessa, podemos colocar pequenas gotas de sangue nas posições relativas aos vértices de um quadrado imaginário e uni-las com um movimento circular utilizando um palito descartável ou o vértice de uma lâmina comum (Figura 4).
O diagnóstico confirmatório é realizado com exame direto do sangue (gota espessa), mas outros testes podem ser utilizados, como PCR, fitas de teste rápido e até mesmo sorologia, com sensibilidade decrescente. O tratamento é realizado conforme a gravidade e a espécie. O esquema atual para Malária por P.
O Exame Parasitológico de Sangue visa a observação do parasito na amostra de sangue e diagnóstico da doença. Para isso, são utilizados, principalmente, métodos: direto (a fresco) e em esfregaços.
falciparum e P. malariae. Uma quarta espécie, o P. ovale, só é encontrado em áreas restritas do continente africano.
Plasmodium ovale Existe na África. Na América do Sul e Ásia é raro.
Provavelmente, a malária surgiu no continente africano. De lá se espalhou por vários países da Europa e da Ásia e, talvez, tenha chegado às Américas nos navios dos descobridores. Embora pareça ser uma doença tão antiga quanto a humanidade, foi só no século 5 a.C. que Hipócrates descreveu-a pormenorizadamente.
O que é febre terca quartã ? No passado a malária era conhecida como febre terçã ou quartã, dependendo da espécie do parasito. Isso se referia à forma em que a febre se apresentava nos pacientes depois de uns 15 dias: no caso da terçã, a febre acontecia a cada 48 horas (P. vivax, P.
falciparum , causador da febre terçã maligna, com ataques febris de 36 a 48 horas. Esses ataques febris estão relacionados ao rompimento de células vermelhas do sangue, conhecidas também como hemácias ou eritrócitos, que acontece em uma das etapas do ciclo de vida do parasita.