Entre as sete maravilhas do mundo descritas por um autor da Antiguidade, Fílon de Bizâncio, encontravam-se as muralhas e os jardins suspensos de Babilónia. Segundo o relato deste escritor, os jardins babilónicos eram uma grande construção erguida sobre colunas de pedra que suportavam uma cobertura de troncos de palmeira sobre a qual se acumulava bastante terra. Este espaço estava repleto de grande diversidade de árvores e flores, regadas por um sistema helicoidal usado para elevar a água. Na opinião de Fílon, tratava-se de uma obra colossal e única, capaz de situar a prática agrícola e hortícola acima das cabeças dos que a contemplavam.
A partir destas constatações, uma recente investigação da historiadora inglesa Stephanie Dalley chegou à conclusão de que os jardins suspensos não foram construídos pelo rei Nabucodonosor II em Babilónia, mas sim pelo soberano assírio Senaquerib (704-681 a.C.) em Nínive. A tese baseia-se na decifração de uma inscrição assíria, o chamado Prisma de Senaquerib, actualmente no Instituto Oriental de Chicago (689 a.C.), onde se descreve como eram os jardins construídos perto do palácio ninivita. Estes são apresentados como uma imitação do Amano, uma cadeia montanhosa situada no Sul da actual Turquia e são qualificados como “uma maravilha para todos os povos”. Deste mesmo monarca neo-assírio, encontrou-se no palácio sudoeste de Nínive um baixo-relevo, hoje desaparecido, nde estava representado um jardim. Do seu neto Assurbanípal (669-630 a.C.), conserva-se outro relevo onde surgem os mesmos jardins, ornamentados com árvores distribuídas pelas vertentes de uma montanha rematada por um pavilhão. A água de rega brota de um aqueduto, que alimenta canais cheios de peixes.
A maioria dos estudiosos concorda que a ideia de cultivar hortas puramente por prazer, em oposição à produção de alimentos, teve origem no Crescente Fértil, onde eram conhecidas como um paraíso. A partir daí, a noção espalhar-se-ia por todo o antigo Mediterrâneo, de modo que, na época helenística, até os particulares, ou pelo menos os mais ricos, cultivavam os seus próprios jardins privados nas suas casas. Os jardins não eram apenas flores e plantas, pois foram acrescentados elementos arquitetônicos, esculturais e aquáticos, e até mesmo as vistas eram uma consideração para o antigo paisagista. Os jardins tornaram-se um recurso tão desejado que os pintores de afrescos, como os de Pompéia, cobriam paredes inteiras das vilas com cenas que davam a ilusão de que, ao entrar numa sala, também se entrava num jardim. Todos esses lugares agradáveis ao ar livre deviam sua existência à antiga Mesopotâmia e, acima de tudo, aos magníficos Jardins Suspensos da Babilônia.
Uma equipe de especialistas cuidava do jardim. Eram escravizados “recrutados” entre os jardineiros mais experientes das cidades conquistadas na Mesopotâmia. Ao mesmo tempo, guardas do Exército protegiamm as entradas e saídas.
Pesquisas recentes afirmam que a figura dos Jardins Suspensos da Babilônia seria uma projeção de memória de tempos posteriores, que tiveram contato com a obra na cidade de Nínive, e construíram a narrativa da grandiosidade da capital babilônica antes de 539 a.C. Mas, hoje, seria mais correto lembrarmos dos Jardins Suspensos de Nínive.
A importante assirióloga da Universidade de Oxford, Dra. Stephanie Dalley, anunciou que encontrou enterrada a estrutura do que seria um Jardim Suspenso, aos moldes das descrições feitas sobre a Babilônia, mas no sítio de Nínive, atual Mosul, o Iraque, uma das mais importantes capitais do Império Assírio.
A função principal dos jardins era embelezar a cidade. As pessoas iam até eles para passear e usavam as bancadas e mesas para banquetes ao ar livre. O próprio Nabucodonosor, segundo historiadores, frequentava o local com suas esposas.
Existem precedentes conhecidos de grandes jardins na Mesopotâmia que são anteriores aos que se diz terem existido na Babilónia. Há até representações deles, por exemplo, em um painel em relevo do Palácio Norte de Assurbanipal (668-631 aC) em Nínive, agora no Museu Britânico, em Londres. Na verdade, alguns estudiosos sugerem que toda a ideia dos jardins babilônicos é o resultado de uma confusão monumental, e é Nínive que realmente teve a lendária maravilha, construída ali por Senaqueribe (r. 705-681 aC). Há ampla evidência textual e arqueológica de jardins em Nínive, e a cidade às vezes era até chamada de “velha Babilônia”. De qualquer forma, mesmo que a hipótese de Nínive seja aceita, ela ainda não exclui a possibilidade de jardins na Babilônia.
A descrição dos principais monumentos da cidade de Babilónia feita por Diodoro baseia-se, provavelmente, numa obra actualmente perdida: a História da Pérsia escrita por Ctesias de Cnido, médico do rei persa Artaxerxes II (405-359 a.C.). Porém, alguns investigadores consideram que o trecho sobre os jardins suspensos é um texto modificado posteriormente.
Outras apenas enfeitavam e davam sombra, como cedros, ciprestes, abetos, acácias, carvalhos e salgueiros. Também existiam flores, como roseiras e azaleias. A produção do jardim era aproveitada e vendida na cidade.
Apesar disso, a existência de manifestos erros geográficos na obra sugere que essas viagens não tiveram lugar, excepto talvez uma visita a Alexandria e uma longa estada em Roma.
Na realidade, a história dos jardins suspensos está envolta numa densa neblina por falta de evidências fiáveis sobre o seu real aspecto e a sua localização exacta. Uma lenda sugere que terá sido o rei Nabucodonosor II (604-562 a.C.) o responsável pela construção dos jardins em Babilónia em honra da sua esposa, que tinha saudades da exuberante paisagem montanhosa da sua Pérsia natal. Porém, não existe um só texto cuneiforme dos muitos que se conhecem deste monarca que mencione a existência deste tipo de jardins elevados na cidade.
Então, o poderoso líder político, grande comandante militar e cruel quando no trato com seus adversários, Nabucodonosor II, ao se encantar por Amitis, ofereceu-lhe o monumento quase mítico — que ficaria conhecido como uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Outra hipótese é que os jardins estariam localizados perto do Eufrates, mais concretamente no espaço disponível entre o bastião ocidental e o palácio setentrional, onde uma inscrição descreve a existência de uma construção em terraços que poderá ter servido de suporte arquitectónico aos célebres jardins. O bastião ocidental foi interpretado por alguns investigadores não como um elemento de defesa, mas sim como um açude para fornecer água aos jardins.
Após dias escaldantes pelo deserto, um viajante que chegava à cidade da Babilônia de 570 a.C. acabava intrigado com um ruído de cachoeira. Atraído pelo som, dava de cara com uma montanha tropical de seis terraços apoiados em pilastras.
Eis uma polêmica entre os historiadores. Tudo o que se sabe sobre os Jardins da Babilônia vem de relatos de gregos somente do século 2 a.C., como Strabo e Diodoro. Segundo eles, o monumento foi erguido por Nabucodonosor II, entre 605 a 560 a.C., como um presente à esposa, Amytis.
Alguns estudiosos afirmam que os jardins não estavam na Babilônia, mas na verdade em Nínive, capital do Império Assírio, enquanto outros se atêm aos escritores antigos e aguardam que a arqueologia forneça provas positivas. Outros ainda acreditam que os jardins são apenas uma invenção da imaginação antiga. A própria arqueologia da Babilônia e os antigos textos babilônicos silenciam sobre o assunto, mas os escritores antigos descrevem os jardins como se estivessem na capital de Nabucodonosor e ainda existissem nos tempos helenísticos. A natureza exótica dos jardins em comparação com os itens gregos mais familiares da lista e o mistério que envolve a sua localização e desaparecimento fizeram dos Jardins Suspensos da Babilónia a mais cativante de todas as Sete Maravilhas.
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