A Bíblia contém vários livros nos quais se encontram escritos os ensinamentos e as histórias acerca da vida de Jesus e de outros personagens bíblicos. Apesar de em muitos destes livros ser mencionado texto sobre determinado assunto, não existe um trecho específico que contemple a frase “onde está escrito na bíblia que”. Isso se deve ao fato de que a Bíblia deve ser lida como um todo, e não dividida para procurar apenas respostas imediatas para determinadas perguntas. Em vez disso, a Bíblia deve ser interpretada em sua totalidade para se chegar a uma compreensão mais profunda de seus ensinamentos.
De fato existem muitas outras passagens nas escrituras Sagradas que confirmam a importância da palavra de Deus na vida dos cristãos. É fascinante ver como cada vez que lemos as Sagradas Escrituras encontramos uma nova mensagem.
Depois do cativeiro, porém, este nome ganhou uma forma contraída, que é “Yeshua” (יֵשׁוַּע). É possível constatar isso no texto hebraico de Neemias 8:17, por exemplo, onde o mesmo “Josué” é chamado de “Yeshua” também.
O nome do Senhor também era grafado assim (Iesus) no inglês, até o século 16 pelo menos. Veja abaixo, por exemplo, como está na Grande Bíblia, publicada em 1539, e em seguida na primeira versão da King James, de 1611:
Você conseguiria se familiarizar com o nome original do Senhor? Conseguiria pregar a palavra de Deus ou conversar com alguém usando o nome Yeshua em vez de Jesus? Ou isso seria estranho para você? Se quiser, deixe sua resposta nos comentários mais abaixo:
Obs.: Há quem leve a mal terem colocado a terminação “sus” no nome do Senhor, pois “sus” sozinho no latim significa “porco”. No entanto, a inserção da letra sigma no final aconteceu com vários outros nomes hebraicos com a terminação “a”, como Jonas (Yonah), Zacarias (Zekaryah), etc.
Em meados do século 16, quando foi criada a letra J (que surgiu a partir da letra i – note a semelhança entre ambas, i > j), os nomes bíblicos começaram a ser “atualizados”.
A interpretação do contexto dos versículos bíblicos compreende a análise dos personagens, cenários e mensagens que os textos transmitem. É necessário compreender o tempo em que foram escritos e o público-alvo para extrair um significado consistente. Uma análise profunda das diferentes traduções pode ajudar na interpretação correta.
A interpretação dos versículos bíblicos pode ser complexa, visto que estes possuem diversas camadas de significados, simbolismos e contexto histórico. O entendimento exige uma abordagem cuidadosa e estudo aprofundado para evitar ambiguidades.
Desde então é grafado o nome do Senhor como “Jesus”. Mas como a letra J foi ganhando diferentes sons em cada idioma, no português ela não ficou com som de i, mas com som de “jota” (já, jé, ji, jó, ju). Por isso pronunciamos “gêsus“.
Felizmente, alguns cantores evangélicos estão compondo suas músicas com o nome original do Senhor, como você pode ouvir nessa abaixo. Agora só nos falta assumirmos a identidade original dele e retornarmos para as coisas que ele realmente ensinou, vivermos como ele realmente viveu.
Vale reforçar que o papel do intérprete não é impor sua própria visão ou preconceitos ao texto bíblico, mas sim buscar compreender o significado original e aplicá-lo à nossa realidade atual.
Obs.: Um dos problemas do professor Jonathan no vídeo, bem como de quase toda a cristandade, é ignorar completamente a existência do texto aramaico dos escritos dos discípulos (erroneamente chamados “novo testamento“), que era o idioma que Yeshua falava. Além disso, considerar também que os discípulos do Salvador eram cristãos, um erro histórico grosseiro, mas tão comum devido se ignorar deliberadamente as raízes israelitas deles. Ora, a comunidade de discípulos de fala grega só começou a crescer em proporção maior alguns anos depois da formação da primeira comunidade de discípulos nos eventos de Atos 2 (vide Atos 11:19-21). Neste caso, possivelmente eles usassem a pronúncia grega, isto é, “Iesous” (ou Iessú).
Uma vez identificada a passagem bíblica relevante, é importante interpretá-la dentro do seu contexto histórico e cultural, bem como levar em consideração as diferentes traduções disponíveis e as nuances do idioma original.
Lembre-se de que a Bíblia é um dos livros mais lidos de todos os tempos, com uma história rica e complexa que abrange milhares de anos. Por isso, é importante dedicar tempo e esforço para compreender seus ensinamentos e sua mensagem, e se esforçar para aplicá-los em sua vida cotidiana da melhor forma possível.
Mas a mudança do nome talvez seja só um detalhe, se comparado a outras situações mais graves. Pois pior do que mudar o nome, é terem mudado sua identidade, legado e história através de novas interpretações teológicas/doutrinárias, como considerá-lo um homem-deus e cultuá-lo (cf. Inácio aos efésios, 7,15,18,19), quando ele mesmo atribuiu divindade, adoração e culto somente ao Pai, que é o Deus dele também (vide Lc 4:8; Jo. 20:17; Ap 3:12).