A orientação adotada era de formar o perfeito nobre, facilitar os estudos para que todos se interessassem por cursos superiores, propiciar o aprimoramento da língua portuguesa, diversificar o conteúdo, incluir a natureza científica e torná-los mais práticos.
É nesse período que a educação brasileira experimenta, pela primeira vez, um ensino promovido pelo Estado, porém, com o desmantelamento do ensino jesuíta, à educação não foi reservado organização ou sistema de ensinos elaborados oficialmente que assegurassem os estudos da população brasileira.
A reforma de ensino pombalina pode ser avaliada como sendo bastante desastrosa para a Educação brasileira e, também, em certa medida para a Educação em Portugal, pois destruiu uma organização educacional já consolidada e com resultados, ainda que discutíveis e contestáveis, e não implementou uma reforma que garantisse ...
As aulas régias eram aulas avulsas que não estavam interligadas entre si, de forma que uma não dependia da outra. Elas vieram como um novo sistema de ensino que substituiu o ensino jesuítico. As mesmas eram coordenadas por um Diretor Geral de Estudos, mas a nomeação dos professores ficava a cargo do rei.
O primeiro passo de Pombal foi confiscar os bens e as escolas dos jesuítas. Em seguida, foram propostas as aulas régias de Latim, Grego, Filosofia e retórica para suprimir a carência deixada com a saída dos jesuítas. A população, porém, reclamava a falta de estrutura no ensino e dos jesuítas.
Aumento dos impostos para a mineração (instituiu a Derrama, confiscando os bens de valor da população mineradora até que arrecadasse cem arrobas anuais de ouro). Fim do caráter hereditário das capitanias (1759). Criação de várias companhias de monopólio de comércio como a Cia. Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Resposta: Buscando ampliar os lucros retirados da exploração colonial em terras brasileiras, Pombal resolveu instituir a cobrança anual de 1500 quilos de ouro. ... Outra importante medida trazida com a administração de Pombal foi a expulsão dos jesuítas do Brasil.
Na colônia do Brasil, onde os jesuítas tinham colégios (missões), Pombal os acusou de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal. ... Um atentado à vida do rei José, em 1758, deu a Pombal o pretexto para tirar poderes da nobreza e expulsar os jesuítas, que tinham amizade com os conspiradores.
Resposta. o chamado cercamentos, que durante a primeira Revolução Industrial, donos das terras expulsaram os camponeses do campo, para que eles não tivessem outra opção, a não ser irem para as cidades industriais para trabalhar nas fábricas.
Com a retirada dos Jesuítas, a Capitania sofreu perda considerável na instrução, na catequese dos índios e na agricultura: uma organização que se desmoronava com prejuízos sem conta. ... Os índios, indolentes por índole, voltaram, em maioria, à vida primitiva.
1759
A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras. ... Um dos nomes mais conhecidos no processo de evangelização que chegaram até nós foi o do padre José de Anchieta. Mas os jesuítas não ensinavam apenas os indígenas.
Neste caso, após a expulsão dos jesuítas e a retirada do poder deles sobre a escola, acabou entrando a educação estatal administrada pelo Es- tado. ... Isso se fez por meio do Alvará Régio, de 1759, o qual criava as aulas régias em substituição ao ensino jesuítico.
Pombal após a expulsão dos jesuítas institui o regime de aulas régias, sistema de aulas de disciplinas isoladas, sem planejamento sistemático, sem a presença de um currículo organizado e através do qual os professores além de desmotivados (devido a baixa remuneração) eram despreparados.
A educação dos jesuítas centrava-se nos princípios da educação liberal da Idade Média, isto é, no método do Trivum e do Quadrivium. Entretanto, o que se ensinava no Brasil Colônia era basicamente a primeira parte: as disciplinas associadas ao Trivium, como gramática e retórica.
As principais características gerais do ensino jesuítico foram a manutenção do ensino do latim, a formação clássica, a repetição e a memorização, as competições internas com estímulos e prêmios, uma educação rígida e os internatos.
Os jesuítas elaboraram no final do século XVI o Ratio Studiorum, método de ensino que se expandiu rapidamente por toda a Europa e regiões do Novo Mundo em fase de ocupação, tendo como principal objetivo levar a fé católica aos povos que habitavam estes territórios.
Os jesuítas eram padres que pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa vinculada à Igreja Católica que tinha como objetivo a pregação do evangelho pelo mundo. Essa ordem religiosa foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540.
Os Jesuítas primeiro introduziram o ensino profissional. ... Esse ensino era organizado em classes para contar, ler, soletrar, escrever e rezar em latim. Com as crianças indígenas os padres recolhiam o material para a organização da língua.
Logo que chegaram ao Brasil, os padres jesuítas lançaram as bases da catequização, com a criação das primeiras casas, as casas de bê-á-bá, dando início à educação colonial em seu sentido restrito, por meio da atuação com suas escolas de ler, escrever e contar e, posteriormente, em seus colégios na cidade de Salvador ( ...
O objetivo dos jesuítas era catequizar os índios, para isso primeiramente teriam que ensiná-los a ler e a escrever. Ao longo de 20 anos de ensino, os jesuítas construíram cinco escolas de educação elementar e três colégios. Na grade de ensino, era lecionada ciência sagrada e teologia.
Os mecanismos de incentivo ao estudo implicavam castigos corporais e prêmios, louvores e condecorações, além da prática da denúncia ou delação (SAVIANI, 2008, p. 52). Dessa forma, os jesuítas adotaram o modus parisiensis desde o primeiro colégio fundado em Messina e, posteriormente, consagraram-no na Ratio Studiorum.
Algo marcante da didática jesuítica era a “emulação”, ou seja, um estímulo à competição entre as classes, por exemplo, “os alunos recebiam títulos de imperador, ditador, cônsul, tribuno, senador, cavaleiro, decurião, edil” e como incentivo os alunos se dividiam em duas facções, “os romanos e os cartagineses.”
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
O modus parisiensis. O modus parisiensis é o conjunto de normas pedagógicas que caracterizavam o ensino parisiense e lhe conferiam uma personalidade única e original.