O coração grande, também chamado de cardiomegalia, não é uma doença, mas é um sinal de alguma outra doença do coração como insuficiência cardíaca, doença das artérias coronárias, problemas nas válvulas do coração ou arritmia, por exemplo. Estas doenças podem deixar o músculo do coração mais grosso ou as câmaras do coração mais dilatadas, fazendo com que o coração fique maior.
Assim como no caso do baterista do Foo Fighters, o consumo de drogas é apontado como uma das causas do problema. Devido ao seu poder estimulante, boa parte dos entorpecentes promove a liberação de hormônios de excitação e a aceleração do metabolismo, favorecendo o aumento da pressão, dos batimentos cardíacos e a vasoconstrição, cenário que passa a exigir um trabalho extra do órgão.
Apesar de ser uma condição grave e que pode levar à morte, a cardiomegalia pode ser tratada por um cardiologista com medicamentos ou cirurgia, e tem cura quando identificada no início.
O coração tem quatro válvulas que controlam o fluxo sanguíneo. As válvulas se abrem para deixar o sangue sair de uma câmara e entrar na outra câmara ou nos vasos sanguíneos. As válvulas se fecham para impedir o sangue de fluir de volta para a câmara errada.
O conteúdo deste artigo não foi feito para substituir orientações médicas, assim como exames, diagnósticos ou tratamentos. Entre em contato com um médico ou outro profissional de saúde sempre que quiser começar, mudar ou interromper qualquer tipo de tratamento de saúde.
Como todos os músculos, o coração precisa de um suprimento constante de sangue para funcionar. Podemos pensar que, como o coração está cheio de sangue, ele não precisa de um aporte de sangue separado. No entanto, o sangue que é bombeado pelo coração não alimenta o músculo cardíaco. Em vez disso, o músculo cardíaco é alimentado por seus próprios vasos sanguíneos.
Outros tipos de exames que o cardiologista pode solicitar são o cateterismo, que permite visualizar o coração por dentro e a biópsia do coração, que pode ser feita durante o cateterismo para avaliar danos nas células cardíacas. Saiba como é feito o cateterismo para o coração.
O diagnóstico da cardiomegalia é feito com base no histórico clínico e através de exames como raio X, eletrocardiograma, ecocardiograma, tomografia computadorizada ou ressonância magnética para avaliar o funcionamento do coração. Além disso, podem ser solicitados exames de sangue para detectar os níveis de algumas substâncias no sangue que podem estar causando o problema no coração.
A cardiomegalia, comumente referida como o alargamento do coração, é uma condição causada pelo sobrecarregamento do seu coração devido a um distúrbio subjacente. Dependendo da causa e dos sintomas, o alargamento do coração pode ou não ser uma condição de saúde grave. Por causa disso, é importante tratar a doença subjacente e criar um estilo de vida saudável para si mesmo. Se os seus sintomas persistirem depois de ter tentado tratar sua condição naturalmente, você deve procurar ajuda médica (veja o método 3 para obter mais informações).
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A cirurgia cardíaca pode ser realizada pelo cardiologista se a causa da cardiomegalia for algum defeito ou alteração nas válvulas do coração. A cirurgia permite reparar ou substituir a válvula afetada.
Outro quadro para ilustrar: quando há excesso de ferro no corpo (hemocromatose), o mineral pode acumular em vários órgãos, incluindo o coração, que passa a apresentar inchaço em sua câmara esquerda.
O que se pode afirmar é que, diante de um esforço excessivo, o coração procura se adaptar e, com o tempo, se torna maior do que o órgão de uma pessoa comum. Essa adaptação fisiológica às sobrecargas de força e metabolismo independe do sexo do atleta. “Sabemos que o surgimento depende muito mais do tipo de exercício e da quantidade de esforço envolvidos. A maioria dos médicos sequer trata essa condição como doença porque o coração fica hipertrofiado e dilatado apenas para suportar o excesso de atividade”, informa Soeiro.
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Em algumas pessoas, a cardiomegalia não causa sintomas. Outras podem experimentar tonturas, edemas (inchaços, especialmente nas pernas, pés ou abdome), fadiga ou cansaço anormal, falta de ar no esforço ou mesmo em repouso, desmaios, insuficiência renal associada e palpitações.
Entretanto, ao contrário dos músculos citados, nem sempre ele melhora seu rendimento. Pelo contrário: apesar de aumentar de tamanho, pode ter sua função debilitada. Na grande maioria dos casos, o músculo cardíaco perde força —o que pode acarretar problemas sérios.
Algumas pessoas podem ter o coração aumentado como consequência de fatores passageiros, como infecção ou gravidez, por exemplo. Nesses casos, o coração pode voltar à normalidade com o tratamento adequado.
Ainda não há dados que comprovem que essas alterações levem a problemas cardiovasculares mais graves. Mas então como os cardiologistas tratam desses casos, quando identificados? “Quando há alguma dúvida é necessário se basear em exames complementares para fechar um tratamento ou para recomendar apenas um acompanhamento”, diz Soeiro. E o médico lembra que essa adaptação do órgão, decorrente do excesso de treino, não costuma ser motivo para que o atleta pare de praticar exercícios físicos. Mas o acompanhamento com o cardiologista é fundamental.
Ou seja, a cardiomegalia é um indicador de uma condição que está colocando tensão excessiva ao músculo cardíaco, tornando mais difícil para o coração bombear sangue para o corpo.