A pressão do cuff foi avaliada diariamente em um período de três dias consecutivos utilizando-se o cuffômetro ([email protected]) que mensura a pressão de 0 à 120cmH2O. A mensuração foi realizada após o banho dos pacientes visto que este é o momento em que há a maior alteração na pressão do balonete.
O cuff faz parte da prótese traqueal artificial, sendo as mais comuns as endotraqueais e as cânulas de traqueostomia. Estes tipos de próteses possuem na sua parte distal um balonete, também chamado de “cuff”, que tem como função selar a via aérea evitando o escape de ar, assim mantendo uma ventilação adequada4.
Os cuidados de enfermagem de maior aplicabilidade ao assistir o paciente em VM são os cuidados com o circuito do ventilador, higiene oral, aspiração de secreções, elevação do decúbito e verificação da pressão do cuff.
A enfermagem assiste o cliente em uso de ventilação mecânica invasiva em suas necessidades humanas básicas, realizando desde cuidados mais simples como banho no leito e mudança de decúbito, até procedimentos mais complexos como aspiração endotraqueal, troca da fixação do dispositivo ventilatório e transporte para ...
Na tentativa de se propor um eixo norteador da prática de enfermagem na ventilação mecânica, é importante que a enfermagem saiba relacionar e executar os cuidados descritos a seguir: Vigilância constante; Controle de sinais vitais e monitorização cardiovascular; Monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório; ...
Os Cuidados de Enfermagem com a Intubação Endotraqueal
Cuidados de enfermagem e segurança do paciente: o que é preciso observar?
A intubação traqueal também pode ser utilizada para controle da ventilação e administração de medicamentos. Este procedimento é mais comumente realizado na posição supina. Entretanto, estudos recentes sugerem que a elevação da cabeça do paciente para uma posição mais vertical pode diminuir as complicações da intubação.
Materiais necessários para intubação orotraqueal
As formas usadas para evitar as formações de rolhas são a hidratação do paciente com no mínimo dois litros de água, além da dieta, uso de mucoliticos (Ambroxol, N Acetilcisteina), aspirações bem feitas de modo a remover secreções impregnadas na parede da cânula.
Durante a aspiração, deve-se pinçar a sonda no momento de introduzi-la na traqueostomia ou vias aéreas, sem fazer sucção até a introdução do cateter na altura desejada2, em seguida soltar o látex e retirar a sonda, succionando as secreções com movimentos rotacionais1,3,4,5, para evitar danos à parede traqueal e reduzir ...
A traqueostomia pode afectar a sua capacidade de falar. No entanto, poderá ter um discurso satisfatório, se se criar uma pequena fuga de ar à volta do balão da cânula , ao desinsulflar parcialmente o balão, ou usando uma cânula sem balão ou fenestrada (com aberturas).
A traqueostomia em si não altera a voz, apenas o fluxo de ar necessário para que ela "saia" para fora, uma vez que o ar escapa pela traqueostomia antes de chegar as pregas vocais e outros órgãos que modulam a voz.
É possível sim a volta da fala-voz e a deglutição após o uso da traqueostomia.
Vale ainda discutir com o paciente, que, quando necessária, a traqueostomia é reversível em grande parte dos pacientes; chegando a taxas de decanulação de 80% em um ano e um tempo mediano até sua efetivação de cerca de 2 meses.
Mas como qualquer outro procedimento cirúrgico, há riscos, como sangramentos, obstrução da cânula por alguma secreção, infecção, lesão do esôfago, fístulas, edema na região, problemas ao deglutir alimentos ou na cicatrização.
A traqueostomia definitiva é indicada quando o paciente precisa tirar toda a caixa da voz, ou seja, toda a laringe. A laringe, apesar de ser popularmente conhecida como caixa da voz, a sua principal função não é falar, a fala é uma função secundária.
As pessoas submetidas a traqueostomia programada e sem complicações apresentaram melhor qualidade de vida e saúde. Como tipo de comunicação, a oclusão do orifício da traqueostomia revelou-se mais favorável à qualidade de vida e saúde em relação à fala esofágica.
Traqueostomia é um orifício artificial criado cirurgicamente através de costa ou de frente de seu pescoço e em sua traquéia. O termo para o procedimento cirúrgico para criar este orifício é traqueotomia, indicado em emergências (como dificuldade na respiração por vias aéreas) e nas incubações prolongadas.
Na técnica aberta, é feita uma pequena abertura na pele para expor a traqueia e seus anéis de cartilagem. O cirurgião faz, então, uma abertura (que pode ser feita em diversos formatos, a depender do caso e da experiência da equipe) para que se comunique a luz da traqueia com o ambiente externo.