A história da medicina teve início há milhares de anos, com origem em rituais e magias que tinham como objetivo afastar as doenças. A arte de curar (significado por trás da palavra medicina) é, portanto, uma prática antiga, mas que está em constante evolução.
O procedimento acontecia da seguinte forma: o médico introduzia um tubo no ânus do paciente e soprava fumaça de cigarro. O tratamento era usado para aliviar dores de cabeça, estômago, cólicas e até problemas respiratórios.
“Na época, prevalecia a corrente miasmática, ou seja, acreditava-se que as doenças eram como seres malcheirosos, que se incorporavam em uma pessoa através do ar”, conta o médico Emerson Elias Mehry, professor da Universidade de Campinas. Miasma, por sinal, é o odor de animais e plantas em putrefação.
Somente no século XV (1401-1500) houve a autorização para realizar as primeiras dissecações, os corpos escolhidos eram de criminosos condenados à morte. Mas não era o bastante, alguns médicos realizavam aventuras como aguardar a execução de uma pessoa para logo em seguida roubar seus corpos.
A atividade médica surgiu há milhares de anos. No Egito Antigo já eram realizadas cirurgias bastante complexas. Mas foi na Grécia Antiga que a medicina se desenvolveu, onde surgiram as primeiras técnicas na arte de identificar os sintomas das doenças. Também na Grécia nasceu Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.
Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou em 18 de fevereiro de 1808, por influência do Cirurgião–mor do Reino José Correia Picanço, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia e deu início ao ensino da medicina no país.
A partir do século 20, a Medicina entra em uma nova era, principalmente devido à estrutura do que foi denominado de clínicas médicas. Essa estrutura de clínicas, como a conhecemos até hoje, surgiu com Hipócrates, idealizador da anamnese como etapa inicial do exame médico dos pacientes.
Para curar-se, se contava com a medicina liberal ou a filantrópica. A primeira, para quem podia pagar. A segunda, na forma de sociedades de ajuda mútua, entre trabalhadores. O Estado promovia assistência somente aos militares e servidores públicos.
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A novidade no século XVIII foi a constituição de uma medicina hospitalar, terapêutica. Essa transformação da medicina hospitalar aconteceu para tentar “purificar” os efeitos nocivos das doenças contagiosas ou impedir a desordem econômico-social.
Comandados por sacerdotes e religiosos, os monastérios passaram a servir de refúgio para viajantes e doentes pobres. Esses lugares possuíam um infirmitorium, onde os pacientes eram tratados, uma farmácia e um jardim com plantas medicinais. Foram eles que se tornaram modelo para os hospitais modernos.
A medicina primitiva seria, portanto, uma espécie de culinária personalizada. Mas ela é precedida pelo desenvolvimento da alimentação dos indivíduos sadios, ou seja, da culinária como tal, que consiste em adaptar o alimento à natureza humana por meio de múltiplos preparos, como o cozimento e a mistura.
A medicina foi uma das primeiras profissões a serem regulamentadas no Brasil, já em 1808, com o decreto imperial que fundou a primeira escola de medicina no país e que, a partir daquele momento, estabeleceu também as diretrizes dessa profissão.
O médico é o profissional responsável por descobrir as enfermidades que atingem determinado paciente, fornecendo suporte e indicações adequadas para que haja a cura. É ele também o responsável por indicar formas de prevenir doenças e orientar o indivíduo para que esse possa ter uma vida mais saudável.
Esculápio é a derivação em latim do nome do deus grego Asclépio. Filho do deus Apolo com a mortal Corônis. A lenda conta que ele foi criado pelo Centauro Quíron, que o educou na arte das ervas medicinais e das cirurgias. Se tornou, portanto, o deus mais apropriado no panteão para os doentes e desesperados.
Esculápio, nome latino de Asklépios em grego, era filho de Apolo e Côronis. Nasceu em Epidauro no Peloponeso, de onde seu culto se disseminou. Conta a mitologia que Diana, irmã e uma das esposas de Apolo, numa crise de ciúmes matou a mortal Côronis, grávida de Apolo.
Este símbolo é a taça de Higéia. Na mitologia grega Hígia era a filha de Esculápio. Era a deusa da saúde, limpeza(daí a raiz da palavra higiene) e da sanitariedade, e exercia uma importante parte no culto do pai.
Hígia ou Higeia (em grego clássico: Ὑγίεια), na mitologia grega, era a filha de Esculápio. Era a deusa da saúde, limpeza e sanidade (e posteriormente: a Lua), exercia uma importante parte no culto do pai.